O influenciador Tiago Toguro notificou o hospital que atendeu sua namorada, Nara Paraguaia, para a realização do parto, para que forneça a cópia do prontuário médico. Nara sofreu uma hemorragia após o parto do primeiro filho do casal, o pequeno Gael.
Segundo Toguro, a suspeita é que essas complicações tenham ocorrido por causa de um erro médico. O hospital, por sua vez, disse à imprensa que todos os procedimentos adotados "seguiram protocolos estabelecidos pela literatura médica".
Logo depois do parto, Nara teve uma hemorragia e precisou ser entubada. Durante o primeiro dia de UTI, ela teve que receber pelo menos seis bolsas de sangue, o equivalente a cerca de 3 litros, por meio de transfusão.
Quando estava na unidade de terapia intensiva, a influenciadora ainda não podia ver o filho, recém-nascido. O bebê permaneceu no hospital e ficou sob os cuidados do pai. Toguro disse que o menino é saudável, já foi vacinado e fez todos os exames necessários.
Na noite desta sexta-feira (8), após a alta da UTI, Nara pôde se encontrar com o filho. "Nem sei o que escrever", resumiu Toguro, feliz. "Deus existe", acrescentou.
Eis a íntegra da declaração de Toguro:
O meu departamento jurídico está analisando o caso, apurando as informações para ver quais providências serão tomadas, para não cometermos injustiças antes de acusar ou culpabilizar alguém, tentando individualizar as condutas.
A princípio será notificado o hospital para que forneçam cópia do prontuário do momento da internação até a alta médica junto ao hospital, com base no art. 88 e 89 do Código de Ética Médica.
Também vemos a necessidade que seja realizado antes da alta médica, um exame de imagem com laudo para saber a extensão do dano ao órgão reprodutor feminino da Nara, se foi realizado a histerectomia total ou parcial, afetando também as trompas e ovários.
Depois com o prontuário em mãos e demais dados médico, solicitaremos que um especialista com capacidade técnica e aptidão nesta área possa periciar os documentos cronologicamente, para entendermos se houve de fato um erro médico ( negligência, imprudência ou imperícia ), e na sequência tomar as medidas cabíveis para apuração da conduta do profissional e da instituição, quanto a responsabilidade civil objetiva e solidária, junto ao órgãos responsáveis, CRM / CFM, boletim de ocorrência e devido processo legal.
Porém o mais importante acima de tudo é que o Gael está bem e saudável, a Nara está se recuperando, e logo estaremos juntos, e nenhuma medida que seja tomada irá reverter a histerectomia, o que para uma mulher é um trauma irreparável.
A Nara passou e está passando por essas complicações e no momento não tem condições físicas e psicológicas de entender a gravidade da situação e desdobramentos futuros de como seu corpo e organismo reagirão, a única preocupação neste momento é o filho.
Agradeço o carinho de todos vocês comigo, Nara e o Gael e pelas mensagens de solideriedade e apoio neste momento.
Gazeta Brasil