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Tratamento brasileiro

Tratamento brasileiro revolucionário contra câncer de pele chega ao SUS


Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) desenvolveram um novo tratamento para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) com o tipo mais comum de câncer de pele. A tecnologia promete ser rápida e menos desconfortável, além de ter sido aprovada para uso na saúde pública. A técnica, que utiliza laser para tratar as lesões, está revolucionando a dermatologia no país e permite que os pacientes evitem cirurgias.

O que você precisa saber?

O foco do projeto dos pesquisadores é o tratamento do carcinoma basocelular em estágio inicial, que possui uma lesão pequena e um subtipo histológico específico. Esse tipo de lesão é o mais comum entre os brasileiros. A terapia fotodinâmica já tratou mais de 5 mil lesões e está presente em nove países da América Latina. O custo do tratamento varia de R$200 a R$300 por lesão de pele com até um centímetro.

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Imagem: Inside Creative House / Shutterstock

Como funciona o tratamento para câncer de pele brasileiro?

Após aplicação de uma pomada que é absorvida pela pele, o paciente passa por uma terapia fotodinâmica que mata as células cancerígenas. Em apenas duas sessões de 20 minutos, mais de 90% dos pacientes já podem considerar-se curados. A terapia pela USP de São Carlos e o Brasil é considerado o país que mais investiu nessa técnica no mundo.

Foram investidos mais de R$10 milhões no desenvolvimento da terapia fotodinâmica, com apoio de entidades como a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Ministério da Saúde e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Celso Pansera, presidente da Finep, destaca que a transformação da ciência básica em inovação é um grande desafio para o Brasil, e esse exemplo de São Carlos é uma solução efetiva para um problema do SUS.

O tratamento já está disponível há cerca de 10 anos no sistema privado, mas com o desenvolvimento da tecnologia nacional, em julho deste ano, o aparelho foi aprovado para uso no SUS. Vanderlei Salvador Bagnato, pesquisador do Instituto Física São Carlos da USP, ressalta que a terapia é ideal para o SUS, pois é uma técnica barata, de fácil aplicação e não exige grande infraestrutura. No entanto, ainda não há uma resposta do Ministério da Saúde sobre uma data para a tecnologia estar disponível no SUS.

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