Aquele popular "faz um PIX" já não é só uma frase recorrente apenas aqui no Brasil. A modalidade de pagamento inovadora, criada em terras tupiniquins, atravessou fronteiras e tem sido utilizada em outros países pelo mundo afora.
Uma das principais vantagens do PIX é a sua simplicidade de uso, bastando apenas alguns cliques no celular para efetuar uma transação. Além disso, sua forte camada de segurança e criptografia garante a proteção dos dados dos usuários, diminuindo significativamente os riscos de fraudes e ataques cibernéticos. Embora já tenham sido registradas fraudes com a modalidade, com execução de vírus nos celulares dos clientes, o PIX é tido como muito seguro.
Entre os países que já estão utilizando o PIX está a Argentina. A adoção da modalidade começou como uma "gambiarra", mas, agora existem fintechs hermanas, como a a KamiPay, aproveitando o nicho do mercado para oferecer a modalidade para os comerciantes argentinos.
O modelo funciona quase igual aos moldes do Brasil: o cliente escaneia um QR Code pelo celular disponibilizado por um aplicativo, e o lojista recebe o pagamento na hora. O valor é debitado em reais na conta do cliente brasileiro, enquanto o comerciante argentino recebe em pesos ou em dólar digital.
A adoção do PIX na Argentina e em outros países evidencia seu potencial transformador, abrindo caminho para uma era de pagamentos mais eficientes. Através dessa inovação, as fronteiras geográficas tornam-se menos relevantes, permitindo que pessoas e empresas realizem transações de maneira rápida e segura.
O Banco Central projeta para este ano um crescimento de 70% no uso do PIX no Brasil, até o fim de 2023. Em 2022, mais de 24 bilhões de transações foram feitas aqui usando esta modalidade de pagamentos.
Fonte: Catraca Livre