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Walter Delgatti

Walter Delgatti é condenado a 20 anos de prisão por crimes na Operação Spoofing


O juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal, proferiu uma condenação na segunda-feira (21) em relação ao caso da Operação Spoofing. O hacker Walter Delgatti e outras seis pessoas foram considerados culpados por diversos crimes, incluindo invasão de dispositivo informático, obtenção de sigilo pessoal e divulgação de segredos. Além de Delgatti, os demais condenados são Gustavo Henrique Elias Santos, Luiz Henrique Molição, Thiago Eliezer Martins Santos, Suelen Priscila De Oliveira e Danilo Cristiano Marques. A revista Veja foi a primeira a relatar essa informação.

A Operação Spoofing teve início em 2019 com o objetivo de investigar as invasões de contas do aplicativo Telegram que resultaram na exposição de conversas conhecidas como Vaza-Jato. A investigação revelou que os hackers tiveram acesso a mensagens privadas de políticos, empresários e autoridades públicas, divulgando essas informações na internet.

Atualmente, Delgatti encontra-se preso, mas em razão de outra investigação em que é suspeito de ter sido contratado pela deputada Carla Zambelli (PL-SP) para invadir sistemas eletrônicos do poder Judiciário.

Durante o seu depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, na quinta-feira (17), o hacker Walter Delgatti Neto, conhecido como "hacker da Vaza Jato", chamou o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) de "criminoso". Essa afirmação foi feita após questionamentos do ex-juiz sobre a quantidade de inquéritos e processos aos quais Delgatti já respondeu. Moro, por sua vez, apresentou diversos processos contra o hacker na tentativa de descredibilizar seu depoimento.

Além das invasões aos celulares de Sergio Moro e membros da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, Delgatti Neto e mais quatro pessoas foram acusadas na Operação Spoofing de envolvimento em fraudes bancárias, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

A Operação Spoofing foi uma operação policial brasileira deflagrada em 23 de julho de 2019 pela Polícia Federal (PF) para investigar as invasões de contas do aplicativo de mensagens Telegram que resultaram na Vaza Jato. A operação apurou que os hackers tiveram acesso a mensagens privadas de políticos, empresários e autoridades públicas, e que divulgaram essas mensagens na internet.

Os hackers invadiram as contas do Telegram usando uma técnica chamada spoofing, que é uma forma de falsificar a identidade de um remetente de mensagem. Os hackers também usaram esta técnica para invadir contas de e-mail e redes sociais.

As mensagens privadas que foram divulgadas pela Vaza Jato continham informações sobre as investigações da Operação Lava Jato, bem como sobre a vida privada de políticos e empresários. As mensagens divulgadas causaram grande polêmica e levaram à demissão de vários funcionários públicos, bem como à abertura de inquéritos contra políticos e empresários.

A Operação Spoofing resultou na prisão de vários hackers, incluindo Walter Delgatti Neto, Luiz Henrique Molição e Thiago Eliezer Martins Santos. Os hackers foram acusados de invasão de dispositivo informático, obtenção de sigilo pessoal e divulgação de segredos.

Gazeta Brasil

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