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EUA quer ajuda do Brasil, enquanto frustração cresce sobre intervenção no Haiti

Por Eliashacker.com.br 06/05/2023 às 08:04:24

Meses depois de o primeiro-ministro do Haiti e a ONU implorarem por uma intervenção na nação caribenha afundada em uma crise de violência, potências mundiais continuam buscando novas ideias, mas nenhum país parece disposto a liderar uma força na nação mais pobre das Américas.

(Arquivo) Corpos relacionados com a violência das gangues estirados na rua em Porto Príncipe, Haiti, em 24 de abril de 2023
(Arquivo) Corpos relacionados com a violência das gangues estirados na rua em Porto Príncipe, Haiti, em 24 de abril de 2023© Richard PIERRIN

Em seu esforço mais recente, os Estados Unidos enviaram ao Brasil - que liderou a última missão da ONU no país caribenho e atualmente integra o Conselho de Segurança - sua embaixadora nas Nações Unidas para avançar sobre tema.

Linda Thomas-Greenfield, embaixadora dos EUA nas Nações Unidas, junto com percussionistas do Olodum em Salvador, em 3 de maio de 2023, durante visita na qual também buscou cooperação no Haiti devastado pela violência
Linda Thomas-Greenfield, embaixadora dos EUA nas Nações Unidas, junto com percussionistas do Olodum em Salvador, em 3 de maio de 2023, durante visita na qual também buscou cooperação no Haiti devastado pela violência© Shaun TANDON

Em sua viagem de volta, Linda Thomas-Greenfield afirmou que deixou o território brasileiro com a visão de que o governo Lula "se preocupa com o Haiti".

"Eles [os brasileiros] querem que algo seja feito, e estão comprometidos a trabalhar conosco no Conselho de Segurança para encontrar um caminho", disse Thomas-Greenfield à AFP em seu voo que partiu de Brasília.

"Estamos fazendo progresso, mas estamos todos frustrados por não termos conseguido progredir mais rapidamente", declarou a diplomata.

Nos últimos anos, o Haiti tem sido assolado por constantes crises políticas, de segurança e saúde. Atualmente, grupos armados controlam boa parte da capital Porto Príncipe.

Na quarta-feira, Volker Turk, titular do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos (Acnudh), disse ao Conselho de Segurança que o Haiti estava "pendendo sobre o abismo".

Fonte: AFP

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