A defesa do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está preso desde maio disse que ele vai confessar que vendeu as joias recebidas em agenda oficial, transferiu o dinheiro para o Brasil e entregou os valores em espécie para o ex-chefe do Executivo. A informação foi confirmada pelo advogado criminalista Cezar Bitencourt para a revista Veja.
Em entrevista à CNN Brasil, Bolsonaro afirmou que Cid está preso há muito tempo e pode estar preocupado com o pai e a família. Ele também disse que não recebeu nenhum valor em espécie do ex-assessor e que não solicitou a venda dos bens.
Bolsonaro afirmou ainda que nunca pegou dinheiro de ninguém e lamentou o que está acontecendo com o seu ex-ajudante de ordens.
"Eu não peguei dinheiro de ninguém. Minha marca é a honestidade e sempre será. Contra mim, não tem absolutamente nada. Não há nada de concreto contra mim. O tempo vai mostrar tudo", disse Bolsonaro à CNN Brasil.
"Acredito que o Cid esteja preocupado com o pai dele. Soube que tanto o pai quanto a mãe estão deprimidos. Ele já está preso há mais de 100 dias. Quem não fica abalado? É triste isso. Eu lamento tudo o que está acontecendo", disse o ex-presidente, de acordo com a emissora.
Gazeta Brasil