A Resolução 715 do Conselho Nacional de Saúde (CNS) apresenta 59 propostas para a saúde pública. Entre elas, o item 46 destaca a relevância das religiões de matriz africana ao Sistema Único de Saúde (SUS), identificando terreiros, barracões e casas de religião como pontos cruciais de acolhimento à saúde. Estes locais são descritos como "a primeira porta de entrada para os que mais precisavam e de espaço de cura para o desequilíbrio mental, psíquico, social e alimentar".
O texto integral afirma: "(Re)conhecer as manifestações da cultura popular dos povos tradicionais de matriz africana como equipamentos promotores de saúde e cura complementares do SUS e com isso respeitar as complexidades inerentes às culturas e povos tradicionais de matriz africana, na busca da preservação combate ao racismo, à violação de direitos, à discriminação religiosa, dentre outras".
Além disso, a resolução propõe debates relevantes, como a legalização do aborto e da maconha, apresentados no ponto 49. E ainda, no ponto 44, ressalta a importância de atualizar a Política Nacional de Saúde Integral LGBTIA+ e estabelecer diretrizes específicas de atendimento para essa comunidade.
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