Se existem alienígenas inteligentes e com tecnologia suficiente para procurar outras formas de vida pelo universo, talvez a Terra já tenha fornecido material suficiente para ser encontrada com suas torres de telefonia celular.
A pesquisa publicada na Monthly Notices of the Royal Astronomical Society aponta que as torres que enviam sinal para celular provavelmente são como faróis que podem mostrar para civilizações alienígenas próximas que existe vida por aqui.
A Terra já é anormalmente brilhante na parte de rádio do espectro; se a tendência continuar, podemos nos tornar prontamente detectáveis ??por qualquer civilização avançada com a tecnologia certa
Mike Garrett, autor da pesquisa em comunicado
Para simular como os sinais das torres de celular escapam do planeta Terra para o Universo e ver o quão longe eles poderiam chegar, foi usado um banco de dados de conhecimento coletivo (crowdsourcing), que usa saberes e aprendizados para a resolução de problemas.
A simulação apontou que as torres de telefonia celular, satélites de comunicação e sinais de internet emitem muitos sinais de rádio para o universo que poderiam ser detectados por civilizações com tecnologia mais sensível a essas emissões do que as encontradas na Terra atualmente, mas que alienígenas menos desenvolvidos tecnologicamente e até mesmo mais distantes poderão detectar os sinais quando eles ficarem mais fortes.
Ouvi muitos colegas sugerirem que a Terra tornou-se cada vez mais silenciosa no rádio nos últimos anos – uma afirmação que sempre contestei. Embora seja verdade que temos menos transmissores de TV e rádio poderosos hoje, a proliferação de sistemas de comunicação móvel em todo o mundo é profunda.
Mike Garrett
Mesmo que os sinais individuais de cada torre de celular sejam muito fracos para serem detectados, os bilhões de dispositivos existentes no mundo formam vazamento substancial. Nas pesquisas futuras, os pesquisadores esperam analisar outras emissões de rádio feitas por telefones celulares individuais, radar militar, transmissão digital e redes Wi-Fi.
Fonte: Olhar digital