Por Arthur Virgílio
Governo Lula informou, na sexta-feira (28), o segundo bloqueio orçamentário feito pelo governo no ano.
Saúde e Educação são pastas muito atingidas pelo bloqueio de R$ 1,5 bilhão no Orçamento.
O bloqueio, em tese e num país equilibrado é normal, poderia ser momentaneamente necessário, para garantir o cumprimento do teto de gastos (que Lula nunca respeitou e que hoje é letra morta) regra fiscal que limitaria a maior parte das despesas da União à variação da inflação.
Regra que veio para moralizar o gasto público e que Lula e Haddad substituirão por essa fraude chamada "arcabouço" fiscal que, nem de longe, é capaz de promover o ajuste das contas públicas, sobretudo porque acompanhado da grotesca "reforma tributária". Com tais instrumentos e com um presidente turista e gastador, jamais teremos ajuste fiscal verdadeiro na economia brasileira.
Ao longo dos próximos meses, se metas fiscais forem atingidas, verba poderá ser desbloqueada. Em suma, Educação e Saúde não são prioridade para o atual governo da União.
Vamos ao ponto. O governo fechou as contas do semestre com déficit de R$ 42 bilhões e 500 milhões de reais. E Lula, que viaja à toa (já consumiu cerca de 30 milhões com hospedagem de sua "comitiva") e gasta muito em outros ítens sempre menos importantes que Educação e Saúde, não contribui em nada para o ajuste das contas do País.
Eis o problema do governo da gastança! Torra dinheiro público em coisas que de nada servem a nossa gente, muda regras para garantir gastos ilimitados e aí prejudica pastas essenciais como Saúde e Educação.
Quem paga a conta é o Brasil, são as brasileiras e os brasileiros, sacrificando seu presente e seu futuro.
Instagram: @arthurvirgilionetoam
Twitter: @Arthurvneto
Gazeta Brasil