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Ataque contra mesquita

Ataque contra mesquita na Síria mata pelo menos 6 pessoas e deixa 23 feridos


Pelo menos seis pessoas perderam suas vidas, e outras 23 ficaram feridas em uma explosão de motocicleta nas proximidades da mesquita Sayeda Zeinab, localizada no subúrbio ao sul da capital síria, de acordo com informações divulgadas pelo Ministério do Interior do país.

O incidente ocorreu na noite de quinta-feira, quando uma motocicleta carregada com explosivos detonou em uma rua movimentada em Damasco. Autoridades sírias compartilharam imagens do local após o ocorrido nas redes sociais. Testemunhas relataram ter ouvido uma explosão por volta das 17h30 no horário local, seguida pela rápida resposta das forças de segurança que isolaram a área. O Ministério do Interior informou que diversas agências responderam ao ataque, incluindo oficiais da Direção de Segurança Criminal da Síria.

Um morador da região relatou que a explosão aconteceu perto de um prédio de segurança, a poucos metros da mesquita Sayeda Zeinab, e que após a detonação, as pessoas entraram em pânico e começaram a correr.

A mesquita é um importante local de peregrinação para os muçulmanos xiitas, situada nos subúrbios ao sul de Damasco. Este não foi o primeiro atentado contra o local, já que no início desta semana, outro ataque deixou duas pessoas feridas. Aproximando-se o feriado islâmico da Ashura, amplamente comemorado pelos muçulmanos xiitas em memória à morte de um neto do profeta Maomé, é comum que milhares de peregrinos viajem para a mesquita Sayeda Zeinab, o que levou a um reforço da segurança na área nos últimos anos.

Embora nenhum grupo militante tenha assumido a responsabilidade pelos ataques desta semana, estes seguem uma série de atentados anteriores contra o local sagrado. Apesar do terrorismo ter diminuído nos últimos anos após a prolongada guerra civil na Síria, o Estado Islâmico (EI, anteriormente ISIS) reivindicou a autoria de diversos atentados com bombas na mesquita, incluindo um ataque que resultou na morte de 40 pessoas em 2017. A situação ainda gera preocupações sobre a segurança da área, especialmente durante celebrações religiosas importantes.

Gazeta Brasil

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