A gigante da tecnologia Twitter anunciou recentemente que implementará mudanças com o objetivo de reduzir o spam nas Mensagens Diretas. As contas não verificadas serão afetadas por limites diários no número de DMs que podem ser enviadas. Como forma de incentivo para uma experiência mais completa, a empresa encoraja os usuários a se inscreverem no serviço TwitterBlue, que oferece acesso irrestrito ao serviço de mensagens.

A notícia das restrições provocou críticas de muitos usuários na plataforma. Eles argumentam que essas medidas são apenas uma maneira de lucrar mais com o Twitter Blue, pressionando os usuários a pagar pela marca de seleção azul em seus perfis.

Já no início deste mês, o Twitter havia realizado uma limitação temporária para as contas não verificadas, permitindo-lhes ler apenas 800 postagens por dia, enquanto novas contas não verificadas ficaram limitadas a 400 postagens diárias. Em contraste, os usuários verificados podiam visualizar até 8.000 postagens por dia. Essas mudanças foram justificadas pela empresa como uma medida para combater os "níveis extremos de extração de dados".

O suporte do Twitter, por sua vez, defende que suas medidas anti-spam têm sido eficazes, destacando que a limitação da caixa de entrada de mensagens diretas para usuários verificados resultou em uma redução significativa de spam, em torno de 70%.

"Em breve implementaremos algumas mudanças em nosso esforço para reduzir o spam nas Mensagens Diretas. As contas não verificadas terão limites diários no número de DMs que podem enviar. Inscreva-se hoje para enviar mais mensagens", diz a mensagem do Suporte do Twitter.

Vale lembrar que o Twitter está passando por um processo de reformulação desde que Elon Musk assumiu o controle da empresa em outubro do ano passado. Uma das mudanças iniciais foi a introdução de uma taxa de US$ 8 pela marca de seleção azul, buscando tornar a rede social menos dependente de receitas provenientes de anúncios.

Em seu anúncio, Musk criticou o sistema de diferenciação entre usuários verificados e não verificados, defendendo que todos deveriam ter acesso a essa funcionalidade pelo mesmo valor mensal, sem distinções.

Fonte: Gazeta Brasil