O tenente-coronel Sérgio Fonseca, comandante-geral da Polícia Militar da Paraíba, realizou nesta quarta-feira (18) uma reunião com representantes de batalhões e tropas para discutir estratégias visando a manutenção da ordem pública e o aumento da sensação de segurança da população. A operação paradigma, jĂĄ em andamento, conta com a participação da Polícia Militar e outras forças de segurança para atuar na região metropolitana.
A reunião ocorre um dia após a ataque a um ônibus na por volta das 21h, no bairro do Padre Zé, região central da capital. O veículo foi queimado por criminosos e quatro pessoas ficaram feridas. A abordagem dos bandidos ao coletivo ocorreu no cruzamento das avenidas Mandacaru e Francisco Moura. O veículo ficou completamente destruído após as chamas iniciadas com coquetéis molotov.
Para Sileide Azevedo, superintendente da Polícia Civil da Paraíba, é cedo para falar sobre o motivo da ação criminosa. Ninguém foi preso.
Segundo a PM, todas as forças de segurança, incluindo Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e Secretaria de Administração PenitenciĂĄria, estão trabalhando em conjunto para conter a violĂȘncia e garantir a segurança dos cidadãos paraibanos.
Questionado sobre os recentes ataques, o comandante destacou que cada força de segurança possui funções específicas, sendo a da Polícia Militar focada na manutenção da ordem pública e no policiamento ostensivo, enquanto a investigação cabe à Polícia Civil.
Fonseca reforçou o compromisso da Polícia Militar em dar suporte à população e garantir a segurança em eventos e festividades, mencionando que no mĂȘs de junho a polícia cobriu mais de 796 eventos, mantendo a ordem pública durante as festas juninas em toda a Paraíba. Ele destacou a redução do indicador de crime violento letal intencional durante o período.
O motorista, de 48 anos, ferido durante o incĂȘndio no ataque criminoso a um ônibus em João Pessoa ficou com o rosto completamente queimado e deve passar por cirurgia plĂĄstica. Segundo o boletim mais atualizado emitido pelo hospital de emergĂȘncia e trauma de João Pessoa, o estado de saúde dele é considerado grave. Outras trĂȘs vítimas do crime receberam alta hospitalar.
Fonte: Portal T5