O Botafogo-PB repudiou as ações da Polícia Militar (PM) que causaram tumulto após o jogo no Estádio Almeidão, neste sábado (15). Em nota publicada nas redes sociais, o Belo acusou os policiais envolvidos de abuso de poder e agressividade e citou falta de preparo dos agentes. No comunicado, a diretoria executiva e o conselho deliberativo do Botafogo-PB pediram a substituição do comandante da PM na região.

Através do Instagram, o Belo compartilhou alguns vídeos feitos por torcedores que presenciaram as agressões. Na nota, o clube afirmou que "antes que a PM queira legitimar a conduta dos seus integrantes envolvidos, as imagens divulgadas pela imprensa e por terceiros em vídeos que circulam nas redes sociais, por si só, dizem tudo, são claríssimas e demonstram o abuso de poder, agressividade e falta de preparo dos policiais envolvidos".

"A truculência e o despreparo demonstrados pelos policiais nos vídeos, chocam, basicamente, por vários motivos: 1) Era um momento pacífico de comemoração; 2) Em nenhum momento houve agressão por parte da torcida; 3) Não havia animosidade entre torcidas, posto que era jogo de torcida única; 4) Crianças, mulheres, idosos foram agredidos indistintamente", diz um trecho do comunicado.

Ainda na nota, o Botafogo-PB exigiu "uma posição urgente do Secretário de Segurança Pública da Paraíba, bem como da Corregedoria da Polícia Militar, quanto à abertura de procedimento investigatório contra todos os agentes estatais envolvidos nas agressões aos torcedores". O clube pediu que os policiais sejam "prontamente identificados e processados por crime de abuso de autoridade (Lei 4.898/65), e outras eventuais tipificações condizentes às rigorosas sanções administrativas e criminais".

O Botafogo-PB afirmou ainda que vai solicitar a substituição do comandante responsável pelos atos e que "irá diretamente ao Governador do Estado da Paraíba, com todas as imagens e vídeos, por entender que o lamentável episódio se caracteriza como um grave atentado às liberdades individuais de seus torcedores".

O Portal T5 tentou contato com a Polícia Militar e com a Secretaria de Estado da Segurança e Defesa Social, mas nossas ligações não foram atendidas.

Fonte: Portal T5