Durante discurso em uma manifestação do movimento pró-armas, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) fez uma comparação entre "professores doutrinadores" e traficantes de drogas, afirmando que os primeiro causam discórdia e destruição nas famílias.
"Se tivermos uma geração de pais que prestem atenção na criação dos filhos, tirem um tempo para ver o que eles aprendem nas escolas, não vai ter espaço para professor doutrinador querer sequestrar as nossas crianças. Não tem diferença de um professor doutrinador para um traficante de drogas que tenta sequestrar e levar nossos filhos para o mundo do crime", disse.
"Talvez até o professor doutrinador seja ainda pior, porque ele vai causar discórdia dentro da sua casa, enxergando opressão em todo tipo de relação. Ele vai falar que o pai oprime a mãe, a mãe oprime o filho e que a instituição chamada família tem que ser destruída", prosseguiu.
No IV Encontro Pró-armas pela Liberdade, o deputado destacou o direito à legitima defesa e questionou as prisões ocorridas nos atos de 8 de janeiro. Durante seu discurso, ele mencionou a situação da Venezuela após o desarmamento realizado pelo governo chavista. Ele ressaltou como, em 2016, Caracas se tornou a capital com o maior número de homicídios, proporcionalmente.
"A gente conhece a história. Em 2012 e 2013 fizeram o desarmamento lá [na Venezuela]. Em 2016, Caracas [capital da Venezuela] se tornou a capital do mundo com o maior número de homicídios, proporcionalmente. [Â…] O Brasil vai voltar a caminhar nesse sentido. Infelizmente vai rolar muita vida de inocentes, porque os caras aqui do Ministério da Justiça não querem dar o acesso à legitima defesa a todos nós", disse o deputado.
A declaração acontece devido aos decretos assinados em 1º de janeiro pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pelo ministro da Justiça Flávio Dino, que alteraram as normas sobre armas e munições no país.
Gazeta Brasil