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Ibovespa Surpreende: Análise Detalhada e Novas Projeções da XP!

Entenda os fatores que impulsionam a bolsa e as expectativas para o futuro econômico do Brasil.

Por Eliashacker.com.br 09/05/2025 às 18:46:48

O Ibovespa apresenta valorização impulsionada por balanços positivos e pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Destaque para a valorização das ações do ITUB4, com um avanço de 5%.

A equipe da corretora XP avalia que estímulos recentes, como a liberação de recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), a ampliação do programa Minha Casa Minha Vida e a criação do Crédito do Trabalhador, devem sustentar a demanda, agregando 0,6 ponto percentual ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em termos anualizados.

No cenário externo, a XP mantém uma postura prudente em relação aos Estados Unidos, estimando um ou dois cortes de juros de 0,25 ponto percentual pelo Fed ainda neste ano, condicionados à ocorrência de uma recessão leve.

O Brasil está bem posicionado para ocupar o espaço deixado pelos EUA no fornecimento de grãos à China, sendo visto como um "vencedor relativo" na reconfiguração das cadeias globais de abastecimento devido ao seu perfil exportador e à baixa dependência do setor externo.

A XP projeta um crescimento do PIB de 2,3% em 2025 e 1,5% em 2026, impulsionado pela resiliência do mercado de trabalho e por medidas governamentais.

A analista da XP, Luíza Pinese, observa que o real acumulava valorização de cerca de 8,5% frente ao dólar até o início de maio, beneficiado pelo enfraquecimento da moeda norte-americana e pela percepção de que o Brasil pode se beneficiar da disputa comercial global, sobretudo no setor agrícola.

"Apesar disso, a recente queda nos preços de commodities, com destaque para o petróleo, tem gerado pressões contrárias, assim como a piora das expectativas fiscais e uma leitura menos favorável do balanço de pagamentos em comparação com períodos anteriores." observa Luíza Pinese.

A XP ajustou a projeção da taxa de câmbio para o final deste ano de R$ 6 para R$ 5,80 por dólar, mantendo uma estimativa de desvalorização do real frente aos níveis atuais. A projeção para 2026 foi mantida em R$ 6,10, levando em consideração o diferencial inflacionário e a possibilidade de maior prêmio de risco por conta das eleições, que podem trazer de volta um governo de esquerda como o de Lula.

A casa revisou a expectativa de superávit da balança comercial de US$ 62 bilhões para US$ 57,5 bilhões em 2024, após incorporar o novo patamar do petróleo Brent, estimado em US$ 65 por barril. A incerteza em torno da guerra comercial continua influenciando a projeção do comércio exterior.

As estimativas para o balanço de pagamentos também foram revistas, com a projeção para o déficit em transações correntes em 2025 passando para US$ 73,4 bilhões, equivalente a 3,4% do PIB. O Investimento Direto no País (IDP) deve atenuar parte desse déficit, com nova projeção de US$ 70 bilhões para este ano.

No campo político, os analistas Paulo Gama, Bianca Lima e João Paulo Machado avaliam que o governo federal segue em busca de medidas que sustentem a atividade econômica e revertam desgastes de imagem, como a linha de crédito voltada a entregadores de aplicativo e a possível ampliação de subsídios no setor elétrico. O governo petista de Lula tenta reverter a todo custo a imagem negativa que paira sobre ele.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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