A operação cumpriu mandados de busca e apreensão e constatou que os fabricantes adulteravam as embalagens, os rótulos e até mesmo o conteĂșdo do produto comercializado ilegalmente, colocando em risco a vida dos consumidores. As investigações apontaram que a produção de cosméticos falsificados, em larga escala, contava com maquinĂĄrios modernos. Os dois estabelecimentos foram interditados.
As fĂĄbricas apresentavam condições precĂĄrias de funcionamento, com empregados trabalhando sem equipamento de proteção. Os agentes identificaram fraude junto à AgĂȘncia Nacional de Vigilância SanitĂĄria (Anvisa) como forma de obter autorização para a produção dos cosméticos, fabricados em ambiente insalubre, colocando em risco integridade e a saĂșde dos empregados da empresa e dos consumidores.A proprietĂĄria da empresa e um gerente foram presos em flagrante por crimes contra a propriedade imaterial e a saĂșde pĂșblica.
"As investigações vão prosseguir para identificar outras pessoas envolvidas no esquema. Estima-se que o grupo tenha movimentado milhões de reais com a operação ilegal, valor que serĂĄ contabilizado ao fim das investigações", informou, em nota, a PolĂcia Civil.
De acordo com a Anvisa, quaisquer produtos que não atendam às regras definidas pela agĂȘncia estão irregulares e, portanto, não oferecem garantias de eficĂĄcia, segurança e qualidade exigidas. Na prĂĄtica, isso representa risco de dano e ameaça à saĂșde.
As exigĂȘncias para regularização variam de acordo com o tipo de produto. O conjunto de produtos irregulares inclui, entre outros, aqueles sem registro ou notificação na agĂȘncia, os falsificados, roubados ou contrabandeados, produtos cuja propaganda é considerada inadequada e os que apresentam desvios de qualidade em seu processo de fabricação.
Fonte: AgĂȘncia Brasil