16/04/2025 +55 (83) 98773-3673

PolĂ­tica

Andre@zza.net

Líderes veem dificuldade em barrar anistia na Câmara

Por Blog do Elias Hacker 16/04/2025 às 13:58:54

Depois que a oposição alcançou o número necessĂĄrio para pautar a urgĂȘncia do projeto de lei da anistia, líderes partidĂĄrios da Câmara dos Deputados passaram a admitir dificuldade em frear o avanço da proposta.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), deve discutir o assunto na reunião de líderes marcada para o dia 24 de abril.

Para aliados de Hugo, a estratégia da oposição de buscar votos "no varejo" pode dar certo.

Sem apoio inicial dos líderes, o Partido Liberal (PL) procurou partidos em busca de votos individuais. A urgĂȘncia foi protocolada com 262 votos, cinco a mais que o necessĂĄrio (257).

Esse número ainda pode subir, a depender da decisão que sairĂĄ da próxima reunião. Caso Hugo decida pautar a urgĂȘncia, com endosso das representações partidĂĄrias, parlamentares que ainda não assinaram o projeto podem se sentir mais à vontade para votar a favor da proposta.

A intenção do PL ainda é aprovar a urgĂȘncia em plenĂĄrio com número exigido para PEC, ou seja, com 308 votos.

Na terça-feira (15), Hugo Motta sinalizou que a decisão sobre a anistia serĂĄ tomada em consenso entre os líderes da Câmara.

"Democracia é discutir com o Colégio de Líderes as pautas que devem avançar. Em uma democracia, ninguém tem o direito de decidir nada sozinho. É preciso também ter responsabilidade com o cargo que ocupamos, pensando no que cada pauta significa para as instituições e para toda a população brasileira", disse no X (antigo Twitter).

A mensagem foi interpretada como uma forma de preparar o terreno caso a matéria seja levada a plenĂĄrio e indica que a responsabilidade terĂĄ que ser dividida entre o chefe da Câmara e os líderes.

Com receio do ônus da pauta recair sobre a Câmara, deputados próximos a Hugo defendem que ele esteja alinhado com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).

Até agora, o senador não indica dar prioridade à matéria, mas aliados avaliam que a eventual aprovação na Câmara pressionarĂĄ o Senado por um desfecho semelhante.


Fonte: agoranoticiasbrasil.com.br

Comunicar erro
ComentĂĄrios