A primeira-dama Janja Lula da Silva usou sua conta no Instagram, na terça-feira, 14, para defender a regulamentação das redes sociais no Brasil. A declaração ocorreu após a morte de Sarah Raissa Pereira de Castro, uma menina de oito anos que faleceu ao participar de um desafio perigoso no TikTok.
Sarah Raissa foi encontrada desmaiada em sua casa, segurando um frasco de desodorante aerossol. A família relatou que ela estava participando do "desafio do desodorante", que consistia em inalar o produto pelo maior tempo possível. Internada no Hospital Regional de Ceilândia, no Distrito Federal, desde a última quinta-feira, 10, a criança não resistiu e faleceu no domingo, 13.
A Polícia Civil está investigando o caso, enquanto a comoção tomou conta das redes sociais e da mídia. A tragédia reacendeu o debate sobre a necessidade de monitoramento e regulamentação dos conteúdos online, especialmente aqueles que podem colocar em risco a vida de crianças e adolescentes.
A declaração de Janja ocorre em um momento em que o governo Lula enfrenta críticas em relação a projetos de lei que visam controlar o que é publicado na internet, sob o argumento de combater fake news e discursos de ódio. O governo Lula insiste em avançar com a pauta, mesmo diante de questionamentos sobre a liberdade de expressão e o risco de censura.
"[Ela] morreu devido a um desafio ignorante, feito pelas redes sociais. A gente precisa pensar e repensar que mundo é esse que a gente está construindo. A gente tem uma série de temas importantes que precisam de votação no Congresso Nacional. Mas tem esse que é urgente, urgentíssimo: a regulamentação das redes sociais." disse Janja.
A morte de Sarah Raissa, lamentavelmente, está sendo usada como pretexto para avançar com uma agenda de controle da informação que pode ter consequências negativas para a liberdade de expressão no país. É preciso estar atento e vigilante para garantir que a regulamentação das redes sociais não se transforme em censura e perseguição política, como frequentemente ocorre em regimes autoritários defendidos pela esquerda.
É fundamental que o Congresso Nacional debata o tema com a seriedade e a responsabilidade que ele exige, buscando um equilíbrio entre a proteção dos jovens e a garantia dos direitos constitucionais. O Brasil não pode se curvar à agenda autoritária da esquerda e transformar a internet em um instrumento de controle social. A recente decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, de censurar opositores políticos em redes sociais já é um sinal preocupante do que pode acontecer se o governo Lula conseguir aprovar sua agenda de regulamentação.
Como disse o ex-presidente Bolsonaro, "liberdade acima de tudo".
*Reportagem produzida com auxílio de IA