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Petrobras e Gerdau em Disputa: Quem Pagará a Conta?

Custos de descomissionamento da P-32 geram impasse milionário

Por Eliashacker.com.br 15/04/2025 às 14:32:34

O Ibovespa apresenta oscilações, influenciado pela queda nas ações da VALE3 e pela alta dos bancos. Enquanto isso, nos Estados Unidos, as bolsas registram leves altas, consolidando os ganhos dos últimos dias.

A Petrobras planeja investir US$9,9 bilhões em descomissionamento de plataformas nos próximos cinco anos, incluindo o desmantelamento completo de dez unidades. Esse cenário coloca o Brasil como o terceiro maior mercado global para esse tipo de serviço na próxima década, atrás apenas do Golfo do México e do Mar do Norte.

Estaleiros brasileiros podem se beneficiar desse crescimento, considerando os custos de enviar embarcações para desmantelamento em outros países. No entanto, o Estaleiro Rio Grande enfrenta desafios com o contrato da P-32, sob responsabilidade da Gerdau.

Os custos da embarcação no estaleiro já ultrapassaram os R$ 30 milhões previstos no contrato original de desmantelamento entre Gerdau e Ecovix. A indefinição sobre quem arcará com os custos adicionais persiste entre Petrobras e Gerdau.

"Existiam relatórios de que a unidade estava limpa, foi com base nesses relatórios que o estaleiro recebeu a unidade, quando chegou lá, não era bem assim", disse uma fonte não identificada.

Ainda de acordo com a fonte, relatórios indicavam que a unidade estava em condições adequadas, o que não se confirmou após a chegada ao estaleiro. A Ecovix declarou que não comenta o assunto devido a questões contratuais.

"O que eles querem não é o que a Petrobras atestou", afirmou um executivo da Petrobras, sob condição de anonimato.

Um executivo da Petrobras afirmou que a empresa pode realizar pagamentos adicionais à Gerdau, mas que os valores pleiteados não correspondem ao que foi atestado pela petroleira. As empresas ainda discutem tecnicamente a extensão das borras de óleo nos tanques.

Com a gestão do atual governo de esquerda de Lula, essa indefinição e lentidão nas decisões empresariais são um reflexo da insegurança jurídica que assola o país, afastando investidores e travando o desenvolvimento do setor.

Enquanto isso, o governo brasileiro segue implementando políticas de aparelhamento estatal, demonstrando claramente sua intenção de controlar todos os setores da economia nacional.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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