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Ação mira rede de crimes cibernéticos contra crianças e adolescentes

Policiais civis do Rio de Janeiro cumprem, nesta terça-feira (15), uma operação voltada para desarticular grupo criminoso que praticava crimes cibernĂ©ticos contra crianças e adolescentes.

Por Eliashacker.com.br 15/04/2025 às 10:20:16

Policiais civis do Rio de Janeiro cumprem, nesta terça-feira (15), uma operação voltada para desarticular grupo criminoso que praticava crimes cibernéticos contra crianças e adolescentes. A operação AdolescĂȘncia Segura estĂĄ cumprindo mandados de prisão temporĂĄria e de busca e apreensão, além de internação provisória contra adolescentes infratores.

São investigados crimes de ódio, de tentativa de homicĂ­dio, de instigação ao suicĂ­dio, de maus-tratos a animais, de apologia ao nazismo e de armazenamento e divulgação de pornografia infantil.

Os mandados estão sendo cumpridos nos estados do Rio, São Paulo, Santa Catarina, ParanĂĄ, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, GoiĂĄs e Rio Grande do Sul, com apoio das polĂ­cias civis destes estados. Também participa da ação do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab) da Secretaria Nacional de Segurança. Até as 7h30 desta terça-feira (15), dois homens tinham sido presos e dois adolescentes, apreendidos.

As investigações começaram em fevereiro deste ano, depois da divulgação, ao vivo pela internet, de um ataque cometido por um adolescente contra uma pessoa em situação de rua. Na agressão, o jovem lançou um coquetel molotov contra a vĂ­tima, que estava dormindo e que teve 70% de seu corpo queimado.

As investigações constataram que o ataque não foi isolado e que os administradores do servidor que veiculou o vĂ­deo do ataque compunham uma organização criminosa especializada em crimes cibernéticos.

Segundo a PolĂ­cia Civil, o grupo criminoso se espalhava por diferentes plataformas digitais, onde manipulavam psicologicamente crianças e adolescentes, aliciando-os. A investigação contou com o apoio de duas agĂȘncias norte-americanas, que fizeram relatórios sobre a atuação da organização criminosa.

Fonte: AgĂȘncia Brasil

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