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Sudão Retoma Palácio Presidencial Após Anos de Conflito!

Exército sudanês anuncia reconquista em Cartum, mas RSF contesta.

Por Eliashacker.com.br 21/03/2025 às 16:58:08

Em meio ao persistente conflito no Sudão, o Exército anunciou a retomada do controle do palácio presidencial em Cartum, que estava sob o domínio das Forças de Apoio Rápido (RSF) desde o início das hostilidades em abril de 2023. A informação foi divulgada por um porta-voz militar, marcando um ponto de virada em meio à instabilidade que assola o país.

A celebração da reconquista, expressa em vídeos e imagens divulgadas por soldados, contrasta com a tensão dos últimos meses. O governo, alinhado ao Exército, havia se deslocado para Porto Sudão, às margens do Mar Vermelho, devido à ocupação do palácio.

"Nossas forças infligiram pesadas perdas ao inimigo, destruindo combatentes e equipamentos e apreendendo um grande arsenal de armas", afirmou o porta-voz das Forças Armadas do Sudão, Nabil Abdalá, em comunicado.

Em resposta, o grupo paramilitar RSF contestou a informação, alegando que a batalha pelo palácio presidencial ainda não terminou e reportando um ataque que resultou na morte de dezenas de soldados.

Fontes do Exército sudanês relataram, sob anonimato, que três jornalistas da TV estatal foram mortos em um ataque com drone realizado pelo grupo paramilitar. A situação agrava ainda mais a crise humanitária e de segurança no país.

Um especialista militar, também sob anonimato, avaliou que a retomada do palácio representa um "duro golpe" para as forças de elite da milícia, simbolizando o controle do centro de Cartum.

Apesar do avanço do Exército, o grupo paramilitar RSF mantém posições estratégicas em Cartum e Omdurman, enquanto os combates se intensificam em outras regiões, como El Fasher, capital da Província de Darfur do Norte.

O conflito já resultou em milhares de mortes e no deslocamento de cerca de 12 milhões de pessoas, configurando uma das maiores crises humanitárias do mundo. A Organização das Nações Unidas (ONU) expressou preocupação com a situação, condenando a morte de civis e relatando violações de direitos humanos.

A ONU recebeu relatos de invasões de casas, execuções, prisões arbitrárias e saques, além de alegações de violência sexual, agravando a crise humanitária no país africano.

Ainda segundo a nação, pelo menos 100 mil pessoas enfrentam a desnutrição no país.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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