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PolĂ­tica

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Motta: líderes vão decidir sobre votação do projeto de anistia aos condenados do 8 de janeiro

Motta: "A história de Rubens Paiva deve ser sempre lembrada" O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), reafirmou as atribuições e prerrogativas constitucionais do Poder Legislativo e afirmou que não admitirĂĄ qualquer flerte com nenhum tipo de ditadura.

Por Eliashacker.com.br 04/02/2025 às 16:25:58

Hugo motta na reunião de líderes Motta: "A história de Rubens Paiva deve ser sempre lembrada"


O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), reafirmou as atribuições e prerrogativas constitucionais do Poder Legislativo e afirmou que não admitirĂĄ qualquer flerte com nenhum tipo de ditadura. Segundo ele, qualquer movimento nesse sentido terĂĄ uma reação forte da Câmara. Motta concedeu uma entrevista à Globonews no inĂ­cio da tarde desta terça-feira (4).

"Não pactuamos com qualquer flerte com a ditadura. A história de Rubens Paiva deve ser sempre lembrada, devemos dizer que o Poder Legislativo estĂĄ de pé, as atribuições e prerrogativas do poder Legislativo estão mais fortes", disse Motta.

Questionado se foi pressionado pelo ex-presidente Bolsonaro e pela bancada do PL a pautar o projeto que busca anistiar os condenados por tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro, Motta afirmou que, embora o presidente da Casa tenha o poder da pauta da ordem do dia, é o Colégio de LĂ­deres que decide o que vai ser votado ou não. Ele ressaltou que o tema serĂĄ tratado com responsabilidade e que seu objetivo é a busca de uma pacificação nacional.

"Vamos tratar tudo de forma muito tranquila e de maneira muito serena. Nosso trabalho serĂĄ a busca de uma pacificação nacional, de harmonia, para que os Poderes constituĂ­dos tenhamos uma pauta de convergĂȘncia nacional. É isso que o Brasil espera de nós", afirmou.

Estabilidade polĂ­tica
Motta reafirmou que a Câmara não serĂĄ um fator de instabilidade polĂ­tica para o governo. Segundo ele, os deputados não tĂȘm que aprovar tudo o que o governo mandar, mas, sim, debater uma agenda focada no que PaĂ­s precisa. O presidente ressaltou que sua gestão não vai focar em pautas que atendam às demandas ou preferĂȘncias polĂ­ticas das eleições nacionais de 2026. "Vamos priorizar uma agenda de PaĂ­s. Essa é nossa prioridade", defendeu Motta.

Segurança pĂșblica
O presidente da Câmara também afirmou que o tema da segurança pĂșblica serĂĄ uma das prioridades da Casa neste ano. Ele disse esperar que o governo encaminhe a chamada PEC das Segurança PĂșblica, que prevĂȘ mudanças constitucionais que visam aumentar a participação da União na segurança do paĂ­s, combater o crime organizado e integrar as polĂ­cias do paĂ­s.

A proposta ainda não chegou ao Congresso e tem sido objeto de polĂȘmica entre os governadores, que temem a perda da autonomia em relação à segurança pĂșblica. "Precisamos de melhor financiamento, precisamos de estratégias e discutir um endurecimento maior das leis, tratar o problema carcerĂĄrio. Todos precisam estar conscientes", afirmou.

"Acredito que a PEC deve chegar ao Congresso, e o Congresso farĂĄ suas contribuições, o importante é o Executivo mandar o projeto e o Legislativo fazer as alterações pertinentes para ter uma virada de chave em relação à segurança pĂșblica", afirmou o presidente.

Fonte: AgĂȘncia Câmara NotĂ­cias

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