Uma baleia de 12 metros e 20 toneladas encalhou na Baía de Osaka, no Japão, em 19 de dezembro de 2024. Este é o terceiro ano consecutivo em que ocorrências similares são registradas na região.
De acordo com dados oficiais, cerca de 300 baleias encalham anualmente no Japão. As causas para este fenômeno ainda são investigadas, mas especialistas sugerem que a estrutura da baía, com suas passagens estreitas, pode dificultar o retorno dos animais ao mar.
"A estrutura da baía, com passagens estreitas, pode dificultar o retorno das baleias ao mar."
disse um especialista consultado pela agência de notícias AP.
O governador de Osaka, Hirofumi Yoshimura, assegurou que os custos da operação de remoção e descarte serão menores em comparação a anos anteriores.
Equipes especializadas monitoram o animal enquanto ele permanece na baía, avaliando as melhores ações para o seu manejo. Após a morte, a baleia será enterrada em um complexo de descarte de resíduos industriais, onde permanecerá por anos até que seu esqueleto seja doado a um museu local.
O método de enterro em terra, em vez do enterro no mar, foi escolhido. O enterro no mar é uma alternativa utilizada quando o enterro em terra é inviável por razões logísticas, ambientais ou de saúde pública. Entretanto, requer equipamentos especializados e uma equipe técnica para garantir segurança e adequação ambiental.
Segundo as autoridades locais, o enterro em terra foi a melhor opção, evitando problemas como a atração de predadores pela decomposição rápida do animal, além de mau cheiro e riscos à saúde pública.
O incidente destaca a necessidade de pesquisas adicionais para compreender melhor o padrão de encalhes de baleias na Baía de Osaka e no Japão, buscando possíveis medidas de mitigação.
*Reportagem produzida com auxílio de IA