A Canção Nova, uma das maiores obras de evangelização do Brasil, estĂĄ sendo alvo de uma ação do Ministério PĂșblico de São Paulo (MP-SP), que busca laicizar a Fundação João Paulo II (FJP II). Na prĂĄtica, a iniciativa tenta desvincular a entidade da missão religiosa para a qual foi criada, o que gerou forte reação de lĂderes religiosos e polĂticos. O senador Magno Malta (PL-ES) se posicionou contra a medida e anunciou providĂȘncias para combater o que classificou como perseguição religiosa e ideológica.
Diante desse cenĂĄrio, Magno Malta repudiou a ação do MP-SP e anunciou medidas concretas para contestĂĄ-la.
– Estou tomando a iniciativa de acionar o Ministério PĂșblico Federal para analisar essa situação. Além disso, vou levar o caso ao Conselho Nacional do Ministério PĂșblico, questionando essa ação. Trata-se de uma perseguição religiosa e ideológica evidente – afirmou o parlamentar.
O senador destacou o impacto social do trabalho realizado pela Canção Nova, incluindo a recuperação de jovens em situação de vulnerabilidade, e questionou a intenção do Ministério PĂșblico ao tentar intervir na administração da instituição.
– VocĂȘs são pregadores? Conhecem a BĂblia? Estão sensĂveis ao sofrimento das pessoas? Estão dispostos a enxugar lĂĄgrimas e resgatar jovens das drogas? Pelo contrĂĄrio, não tĂȘm qualquer envolvimento com essa realidade. O que querem é calar aqueles que falam ao povo e pregam a fé cristã – criticou.
Magno Malta também alertou para o risco de essa ofensiva se estender a outras instituições religiosas.
– Hoje é a Canção Nova. Amanhã, serĂĄ qualquer um que fale ao povo, qualquer cristão, qualquer meio de comunicação de matriz judaico-cristã. Precisamos nos levantar contra isso – concluiu.
Fonte: Agora NotĂcias Brasil