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Economia

Petrobras reduz preço do gás, mas debate sobre combustíveis continua!

JPMorgan mantém recomendação de compra apesar de incertezas.


Em meio ao debate sobre reajuste de preços de combustíveis, principalmente o diesel, a Petrobras anunciou uma redução de 14% no preço médio do gás vendido a distribuidoras em novembro.

Apesar das discussões sobre possíveis descontos, o JPMorgan mantém visão positiva sobre a Petrobras, recomendando a compra de seus ativos.

"Apesar das discussões em andamento sobre descontos de combustível para paridade, continuamos positivos em relação à Petrobras, independentemente dos ajustes de preço." concluiu a equipe de analistas do JPMorgan.

O aumento de preços de combustíveis é um assunto sensível, pois governos preferem preços mais baixos. A reunião do Conselho de Administração da Petrobras durou cinco horas e discutiu o relatório de acompanhamento da política de preços de combustíveis. Segundo fontes, os preços estavam alinhados à estratégia comercial de 2024 e permanecem assim em 2025.

No Brasil, os preços dos combustíveis impactam significativamente a inflação; gasolina e diesel representam 5,4% do IPCA e 7,7% do IGP-M. O conselho executivo é responsável pela política de preços, enquanto o Conselho de Administração supervisiona a administração para evitar decisões comprometidas.

O desconto em relação à paridade internacional foi acentuado por movimentos cambiais e do preço do Brent, mas o JPMorgan não vê violação da política de preços da Petrobras.

Desde maio de 2023, a Petrobras utiliza uma nova política de preços, considerando custos alternativos do cliente e o custo de oportunidade da empresa. A ABICOM indica um desconto atual de 16%, abaixo da média após a nova política de dividendos.

"É importante notar que a política de preços da Petrobras é projetada para mitigar a volatilidade de curto prazo, portanto, um aumento temporário nos preços não deve automaticamente levar a uma correção de preços. Além disso, a Petrobras não está subsidiando combustíveis para abastecer o mercado interno, o que seria uma situação mais preocupante." avaliam os analistas do JPMorgan.

O reajuste do ICMS sobre a gasolina em fevereiro impactou a inflação. O aumento de R$ 0,10 no imposto estadual sobre a gasolina levará a um aumento de 1,6% nos preços de varejo, impactando a inflação. O impacto do aumento de R$ 0,06 no ICMS para o diesel é insignificante.

Embora a diferença entre preços internacionais e domésticos de combustíveis tenha diminuído, ainda há espaço para reajuste no diesel, gasolina ou ambos no curto prazo. O JPMorgan projeta aumento de 7% nos preços de atacado da gasolina em 2025, devido à depreciação cambial e previsão de preços de petróleo mais fracos.

O JPMorgan considera a Petrobras uma escolha atrativa para investidores devido à sua posição forte, receitas em dólares e baixo custo de produção. A empresa é negociada a 3,0 vezes o EV/Ebitda, com dividend yield projetado de 10% para 2025 e potencial de 15% com dividendos extraordinários.

Em um cenário de volatilidade dos preços do petróleo e instabilidade cambial, a Petrobras se destaca como um nome defensivo. Seus ativos do pré-sal contribuem para seus baixos custos de produção.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

Créditos: Infomoney

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