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Donald Trump faz história e assume como 47º Presidente dos EUA

Por Blog do Elias Hacker 20/01/2025 às 08:08:04

Donald Trump assume a presidência dos Estados Unidos nesta segunda-feira (20/1), em Washington D.C. O republicano, que agora se torna o 47º líder da maior potência mundial, retorna ao cargo em uma trajetória surpreendente. Após ser o primeiro ex-presidente condenado na história americana, Trump retorna à Casa Branca com uma vitória decisiva sobre a atual vice-presidente do país, Kamala Harris, pelo Partido Democrata.

Donald Trump volta à Casa Branca
Aos 78 anos, Trump inicia um novo mandato presidencial, consolidando sua posição como uma figura política resiliente. Ele retorna ao poder respaldado por uma maioria no Congresso, tanto na Câmara dos Representantes quanto no Senado. A cerimônia de posse será transmitida pelo canal oficial da Casa Branca no YouTube, e Trump já declarou que assinará uma série de decretos no mesmo dia de sua posse.

Analistas políticos apontam que Trump volta à Casa Branca com uma estratégia bem definida e um apoio massivo de milhões de eleitores. Um feito ainda mais notável considerando que, em 2020, ele foi derrotado por Joe Biden com uma margem expressiva. Em 2024, porém, o republicano recuperou força e conquistou 312 delegados e 49,8% dos votos populares, derrotando Kamala Harris, que obteve 226 delegados e 48,3% dos votos.

Com controle sobre o Legislativo e uma Suprema Corte favorável, Trump começa este novo mandato com um cenário amplamente favorável para implementar sua agenda.

Cerimônia de posse
A cerimônia de posse terá início com Donald Trump fazendo o juramento ao cargo diante do presidente da Suprema Corte, John Roberts, às 14h (horário de Brasília). Tradicionalmente realizada em frente ao Capitólio, este ano, devido às baixas temperaturas em Washington, a cerimônia ocorrerá no interior do prédio.

Em seguida, Trump apresentará seu discurso de posse, que promete ser "inspirador e unificador". A abordagem representa um contraste com seu discurso inicial em 2017, quando descreveu um país em crise, usando a expressão "carnificina americana". Para o evento, foram distribuídos mais de 220 mil ingressos, garantindo uma ampla presença de público.

Decreto e promessas
O presidente eleito, se cumprir a promessa, assinará, na sequência da posse presidencial, uma série de decretos que darão aos oficiais de imigração mais liberdade para prender imigrantes sem antecedentes criminais, enviarão mais tropas para a fronteira com o México e reiniciarão a construção do muro na fronteira.

Também serão assinados decretos relativos a uma iniciativa para aumentar a produção de energia e referentes à primeira onda de perdões para os réus condenados por participação no ataque ao Capitólio dos EUA, em 6 de janeiro de 2021. As pessoas invadiram o local para tentar impedir que Joe Biden fosse então confirmado como presidente eleito.

Condenações de Donald Trump
Trump foi considerado culpado em 34 acusações criminais, em julgamento em maio de 2024, e ainda enfrenta mais três acusações nos estados da Geórgia, Washington e Flórida.

Ele foi sentenciado em 10/1/2025 pelo crime decorrente do suborno pago à atriz pornô Stormy Daniels. Apesar da condenação, Trump foi sentenciado à "dispensa incondicional". Isso significa que ele não será preso, tampouco terá de pagar multa. Porém, a confirmação da sentença do caso o torna o primeiro presidente dos EUA a ser condenado criminalmente.

O ex-conselheiro especial do Departamento de Justiça Jack Smith, antes de renunciar, encerrou dois dos casos contra Donald Trump e renunciará ao cargo, antes que o republicano tome posse.

Em 2023, o conselheiro indiciou Trump por conspirar para anular a derrota eleitoral que sofreu em 2020 e para esconder documentos confidenciais. Nenhum dos casos foi a julgamento antes da vitória eleitoral de novembro de 2024.

Campanha presidencial
Trump anunciou que concorreria à Presidência dos EUA em 2024 apenas algumas semanas após o fracasso republicano nas eleições de meio de mandato em 2021, em um início de campanha que pareceu inoportuno.

O mundo assistiu a uma campanha presidencial dura entre Kamala Harris e Donald Trump com ataques mútuos, ofensas e uma chuva de notícias falsas por parte do republicano, que chegou a afirmar que imigrantes haitianos nos EUA estavam comendo animais de estimação.

Com uma campanha iniciada com a busca do FBI em Mar-a-Lago por documentos confidenciais de segurança nacional, em agosto de 2022, que culminou em uma série de indiciamentos em 2023, o risco criminal de Trump deu aos democratas a falsa sensação de vitória garantida. Mas, no fim, foi o republicano que retornou à Casa Branca com ampla vantagem.

Tentativas de assassinato
Donald Trump se consolidou como o 47º presidente dos Estados Unidos em corrida eleitoral recheada de reviravoltas: com a saída de Joe Biden e a entrada de Kamala Harris e por duas tentativas de assassinato.

A primeira delas no dia 13 de julho, durante comício na Pensilvânia, quando Trump chegou a ser atingido de raspão na orelha direita por uma bala. A segunda aconteceu no dia 15 de setembro, enquanto o presidente jogava em seu clube de golfe, em West Palm Beach, na Flórida, e agentes do Serviço Secreto avistaram um rifle em meio aos arbustos.

Fonte: Agora Notícias Brasil

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