As negociações indiretas entre Israel e o grupo terrorista palestino Hamas foram retomadas no último fim de semana no Catar, com o objetivo de alcançar um cessar-fogo na Faixa de Gaza, mas Israel não estava representado por altos responsáveis.
Essas conversas têm como foco a liberação dos reféns sequestrados durante o ataque mortal de jihadistas palestinos em território israelense no dia 7 de outubro de 2023, que desencadeou a guerra em Gaza, de acordo com várias fontes israelenses.
"Após a reunião, o primeiro-ministro encarregou o chefe do Mossad (serviço de inteligência exterior de Israel), o chefe do Shin Bet (serviço de segurança interno), o general de reserva Nitzan Alon (responsável pela ligação do governo com as famílias dos reféns) e seu conselheiro em política externa, Ophir Falk, de viajar para Doha para seguir promovendo um acordo para a liberação de nossos reféns", informou o escritório de Netanyahu em comunicado.
A notícia chega também em meio ao aumento dos rumores de que o acordo poderia ser iminente. Fontes do Hamas disseram a meios árabes que as negociações estão "essencialmente concluídas" e que falta apenas a aprovação de Netanyahu.
Por sua vez, Trump alertou recentemente que a região seria mergulhada em um "inferno" caso os reféns não fossem liberados antes de seu retorno ao poder.
Até o momento, apenas um acordo de cessar-fogo de uma semana foi alcançado, em novembro de 2023, no qual 105 reféns foram trocados por 240 prisioneiros palestinos; atualmente, negocia-se um cessar-fogo em fases, sendo que na primeira fase seriam libertados 34 sequestrados, também em troca de um número ainda indefinido de prisioneiros.
(Com informações da AFP e EFE)