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Elon Musk revela o verdadeiro motivo por trás da compra do Twitter

Por Blog do Elias Hacker 11/01/2025 às 20:09:06

O bilionário Elon Musk revelou o motivo que o levou a adquirir o Twitter, agora rebatizado como X. Segundo Musk, a compra da plataforma foi motivada por sua intenção de "destruir o vírus da mente woke", que ele associa a diversos problemas da sociedade moderna, frequentemente vinculados ao liberalismo radical.

"Destruir o Vírus da Mente Woke": A Declaração de Musk
Musk expressou seu objetivo em uma publicação feita no último sábado. Ele compartilhou uma postagem antiga de 2021 com a frase "traceroute woke_mind_virus", explicando que, na época, já havia decidido combater o que chama de "vírus da mente woke". Um traceroute, no jargão da tecnologia, é um comando usado para diagnosticar problemas em redes de Protocolo de Internet.

"Em 2021, eu me propus a destruir o vírus da mente woke e agora ele foi deletado", escreveu Musk na X. Quando um seguidor perguntou se essa teria sido a principal razão para a compra do Twitter, Musk respondeu com um enfático "Sim".

Esse termo, frequentemente usado por conservadores, é empregado para criticar movimentos liberais radicais e suas implicações, incluindo questões como transgenerismo, censura e políticas de diversidade no local de trabalho que, segundo críticos, muitas vezes desconsideram o mérito individual.

Entrevista com Jordan Peterson: A Motivação Pessoal de Musk
Em uma entrevista concedida ao psicólogo canadense Dr. Jordan Peterson, em julho passado, Musk compartilhou como o "vírus da mente woke" impactou sua própria vida pessoal. Ele afirmou que perdeu seu filho transgênero, Xavier, para o que considera uma ideologia radical.

Musk revelou que foi "enganado" por médicos a autorizar um tratamento hormonal para seu filho, o que resultou em esterilização permanente. Ele descreveu a experiência como devastadora:

"Eu perdi meu filho, essencialmente. Eles chamam isso de deadnaming por uma razão", disse Musk, referindo-se ao uso do nome anterior de uma pessoa transgênero. "A razão pela qual é chamado de deadnaming é porque seu filho está morto. Meu filho Xavier está morto, morto pelo vírus da mente woke. Eu jurei destruir o vírus da mente woke depois disso."

Esse evento, segundo Musk, foi a motivação principal para seu compromisso de lutar contra o que ele acredita serem os efeitos nocivos dessa ideologia.

A Polêmica Compra do Twitter
Em 2022, Musk adquiriu o Twitter por 44 bilhões de dólares, renomeando a plataforma para X e promovendo uma série de mudanças profundas. Entre elas, a demissão da maior parte da equipe de moderação de conteúdo e a reversão de políticas que haviam sido implementadas para censurar publicações consideradas controversas.

Uma das decisões mais marcantes foi a reinstauração da conta do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que havia sido suspensa após os tumultos no Capitólio, em janeiro de 2021. A plataforma, agora reformulada, passou a se destacar entre as redes sociais por priorizar a liberdade de expressão.

Moderação de Conteúdo: Um Novo Paradigma
Enquanto o X adotava uma postura mais permissiva, a maioria das plataformas concorrentes mantinha políticas rígidas de moderação. Porém, recentemente, Mark Zuckerberg, CEO da Meta, anunciou que suas plataformas – como Facebook e Instagram – também passarão a flexibilizar suas regras para "restaurar a livre expressão".

Além disso, a Meta decidiu encerrar seus contratos com "checadores de fatos" terceirizados, responsáveis por rotular conteúdos políticos, e dissolveu seus programas de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI). Entre outras mudanças, segundo o New York Times, a empresa retirou absorventes dos banheiros masculinos em seus escritórios, que antes eram disponibilizados "para funcionários não binários e transgêneros".

O Impacto da Compra do Twitter
A aquisição do Twitter por Musk e a transformação em X marcaram uma mudança significativa no debate sobre liberdade de expressão e as políticas de moderação nas redes sociais. Ao declarar guerra ao "vírus da mente woke", Musk não apenas redefine o posicionamento da plataforma, mas também influencia diretamente o cenário mais amplo das mídias sociais, à medida que outros gigantes, como a Meta, seguem na mesma direção.

Fonte: Agora Notícias Brasil

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