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Internacional

Meta relaxa restrições sobre discursos ofensivos que atingem LGBTQIA+ e outros grupos; entenda


Mark Zuckerberg, CEO da Meta comunicou na terça-feira (7) mudanças significativas nas políticas de moderação de conteúdo da empresa, diretrizes de comunidade, além de enterrar o programa de verificação de fatos, adotando um sistema de "notas da comunidade" usado pela plataforma X, de Elon Musk

Joel Kaplan, novo diretor de assuntos globais da empresa dona do Facebook, Instagram, Threads e WhatsApp defendeu a mudança em uma publicação no blog da empresa, afirmando que "não é certo que algo possa ser dito na TV ou no Congresso, mas não nas nossas plataformas".

Mudanças nas diretrizes de comunidade

Os usuários das redes da Meta poderão, a partir de agora, defender a "limitação de empregos militares, policiais e docentes com base no gênero, autorizando declarações como a de que as mulheres não deveriam ser autorizadas a servir nas forças armadas.

Por outro lado, a empresa de Zuckerberg preserva algumas restrições mais antigas, como proibições de negações do Holocausto, blackface e insinuações sobre o povo judeu controlar a mídia. A empresa acrescentou uma proibição bem específica: a comparação de pessoas negras a equipamentos agrícolas.

Continuam sendo vetadas comparações entre imigrantes ou pessoas de grupos de "características protegidas" a insetos, animais, patógenos ou "outras formas de vida subumanas", bem como alegar que são criminosos ou imorais.

Em setembro de 2024, o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, fez uma declaração durante um debate afirmando que imigrantes "estavam comendo os cães dos cidadãos americanos", o que foi desmentido ao vivo pelo mediador. Caso Trump dissesse isso em uma das plataformas do Meta, ele estaria fora das diretrizes da empresa.

Trump teve as contas no Facebook e Instagram banidas após a invasão do Capitólio em 2021, por ter utilizado as plataformas para incentivar o ataque.

Repercussão no Brasil
Nesta terça-feira o Ministério Público Federal (MPF) cobrou explicações da Meta sobre o fim da checagem de fatos no Brasil. Um inquérito civil que tramita desde 2021, apura a responsabilidade das Big Techs nos conteúdos postado, a empresa é um dos alvos.

A Associação Nacional de Travestis e Transsexuais (ANTRA) protocolou uma representação no MPF contra a Meta, nesta terça-feira (7), por conta das novas mudanças de diretrizes que permitam usuários associem a transexualidade e a homossexualidade a doenças mentais.

+Associação aciona MPF contra Meta por permitir associação de LGBT a doença

Nesta quarta-feira(08), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) afirmou que as redes sociais só continuarão a operar se respeitarem a legislação brasileira.

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