O sargento da Polícia Militar Marco Antônio Matheus Maia, morto por traficantes, foi sepultado sob grande comoção e honras militares nesta quinta-feira (5), no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, Zona Oeste do Rio de Janeiro. A viúva do policial chamou o marido de herói e disse que o assassinato foi uma covardia.
– Foi uma covardia. Infelizmente, ele não conseguiu voltar, como muitos policiais hoje em dia. Eles saem, deixam suas famílias e não retornam. Ele é um orgulho pra mim e pra todo mundo, ele é um exemplo, porque deixou um legado. Ele é um herói – declarou à TV Globo.
O caixão foi carregado pelo filho mais velho do sargento, vestindo a camisa do pai, e colegas de farda do policial.
O crime ocorreu na última terça (3). Bandidos armados mataram Marco Antônio com um tiro de fuzil e jogaram seu carro de uma ladeira na favela do Quitungo, Zona Norte do Rio de Janeiro. A execução foi feita enquanto o policial, que estava de folga, se dirigia a uma consulta médica.
Após ser morto, o corpo do sargento foi enrolado em um lençol e colocado no veículo, que foi lançado pela ladeira. O Globocop flagrou o momento.
O sargento, que servia no 41º BPM (Irajá), tinha 13 anos de atuação na corporação. Ele não participava da operação policial que acontecia nas proximidades. O caso está sob investigação da Delegacia de Homicídios da Capital.
Marco Antônio já havia sido baleado em 2019, quando estava de serviço. Sua esposa conta que preferia que ele tivesse largado a profissão, mas o policial escolheu continuar se dedicando ao trabalho. – Eu falava pra ele: "Fica em casa, para de trabalhar, melhor coisa que tem, está perigoso hoje em dia, sai e não sabe se vai voltar". Ele já perdeu vários amigos dessa forma – relatou
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