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Polícia derruba IPTV pirata que faturava mais de R$ 1,5 bilhão por mês

Por Elias Hacker 30/11/2024 às 08:49:20

Uma plataforma de IPTV pirata que faturava 250 milhões de euros por mĂȘs, o equivalente a R$ 1,55 bilhão mensais, pela cotação do dia, foi derrubada por autoridades europeias, conforme anunciou o Serviço de Polícia Postal e de Segurança Cibernética da ItĂĄlia nesta quarta-feira (27). A entidade liderou uma grande operação internacional que tirou a rede do ar.

Os responsĂĄveis pelo streaming ilegal capturavam e revendiam o sinal de diversas plataformas, sem autorização, para mais de 22 milhões de assinantes em diversos países. Os usuĂĄrios tinham acesso a transmissões ao vivo e conteúdos sob demanda pagando menos do que os valores oficiais.

Conteúdos de vĂĄrios canais e serviços de streaming eram revendidos ilegalmente pelos operadores. (Imagem: Getty Images/Reprodução)
Conteúdos de vĂĄrios canais e serviços de streaming eram revendidos ilegalmente pelos operadores. (Imagem: Getty Images/Reprodução)

Sky, DAZN, Amazon Prime Video, Disney+, Paramount+, Netflix e Mediaset eram algumas das plataformas cujos sinais estavam sendo redistribuídos. Estima-se que, juntas, as empresas afetadas tiveram prejuízo anual de 10 bilhões de euros (R$ 61,4 bilhões).

Como resultado da Operação Taken Down, que teve a participação da Europol, Eurojust e autoridades policiais de vĂĄrios países, cerca de 2.500 sites usados para as transmissões piratas foram retirados do ar. Servidores que os mantinham funcionando foram apreendidos na RomĂȘnia e em Hong Kong.

Quadrilha internacional

Apontada como uma das maiores operações internacionais contra IPTV pirata dos últimos anos, esta ação incluiu 89 mandados de busca e apreensão na ItĂĄlia e 14 em países como Holanda, Suécia, Reino Unido, CroĂĄcia e China, entre outros. Eles foram realizados contra 102 pessoas que integravam a organização transnacional.

Durante a ação, os policiais confiscaram mais de 1,65 milhão euros (R$ 10,1 milhões) em criptomoedas e 40 mil euros (R$ 246 mil) em espécie, além dos equipamentos usados nas transmissões. Essas quantias estavam sob a posse de alguns dos gerenciadores do negócio.

A Operação Taken Down foi resultado de dois anos de investigações, que revelaram o uso de mensageiros criptografados e documentos falsos para dificultar a identificação dos participantes. Os suspeitos serão acusados de acesso não autorizado a sistemas, streaming ilegal de conteúdo audiovisual, fraude de computador e lavagem de dinheiro.

Fonte: Tecmundo

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