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Política

PRF Enfrenta Infestação de Ratos em Brasília, e Servidores Cobram Solução


Infestação de ratos preocupa servidores da Diretoria de Gestão de Pessoas da PRF em Brasília
Servidores da Diretoria de Gestão de Pessoas (DGP) da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em Brasília, enfrentam uma infestação de ratos que já dura duas semanas. Apesar da aplicação de veneno, o problema persiste, gerando preocupação com a saúde e o bem-estar no local de trabalho.

Presença de Roedores e Descanso dos Gestores
Os roedores se movimentam principalmente pelos dutos de ar-condicionado, localizados no chão, o que eleva o risco de contaminação. Um servidor, sob anonimato, relatou: "A chance de alguém pegar uma doença é muito grande". Ele também destacou o descaso da gestão em resolver a situação: "Logo na DGP, onde se deveria preocupar com o bem-estar do servidor, parece que os diretores estão fazendo pouco caso".

Embora os ratos não sejam frequentemente avistados durante o dia, sinais de sua presença, como fezes e cabos roídos, aparecem pela manhã. Segundo relatos, a falta de verba tem dificultado uma solução definitiva, e o clima entre os funcionários segue tenso: "O clima não é bom", afirmou o policial.

Preocupação com Leptospirose
A principal preocupação dos servidores é o risco de contrair leptospirose, doença transmitida pela bactéria Leptospira, presente na urina de ratos contaminados. A infecção pode ocorrer pelo simples contato da pele com água contaminada, causando sintomas como febre alta, calafrios, dores musculares, náuseas, vômitos e olhos vermelhos.

A infectologista Emy Akiyama Gouveia, do Hospital Israelita Albert Einstein, reforça a gravidade do problema: "Essas ações visam a evitar a propagação da doença e proteger a saúde pública". Ela lembra que a leptospirose é de notificação compulsória no Brasil, exigindo que casos suspeitos sejam imediatamente comunicados às autoridades de saúde para ações preventivas.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica a leptospirose como um mal negligenciado, com cerca de 500 mil novos casos anuais em todo o mundo. Em situações graves, a doença apresenta uma taxa de mortalidade que varia entre 10% e 70%.

agoranoticiasbrasil.com.br/

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