O YouTube, nesta terça-feira (13), anunciou que afrouxará um pouco suas exigências para que criadores possam monetizar seus canais. Ou seja, produtores de conteúdo que contam com audiências menores ou que ainda não atingiram os requisitos básicos para rentabilizar seus vídeos terão a chance de fazê-lo.

Agora, o YouTube Partner Program (programa de parcerias do YouTube) terá exigências mais brandas para todos os produtores de vídeos que queiram profissionalizar seus canais e rentabilizá-los. Os youtubers públicos menores também terão acesso a outras ferramentas que lhes permitirão monetizar seus conteúdos, como chats pagos, doações (tipping) e criação de áreas de membros e de shopping.

Criadores com audiências menores também terão a chance de ganhar dinheiro no YouTubeFonte: GettyImages

YouTube: como monetizar canal após mudanças nas exigências?

Até então, para monetizar um canal no YouTube, era preciso contar com pelo menos mil inscritos e 4 mil horas agregadas de visualizações (ou 10 milhões de views em Shorts). Valores que, para quem está começando, não são tão fáceis de atingir. Contudo, após as mudanças no programa de parceria da plataforma, serão necessários pelo menos 500 inscritos (metade do número anterior), 3 mil horas de views (mil horas a menos) ou 3 milhões de visualizações em Shorts (7 milhões a menos) para que um canal possa começar a render dinheiro.

Dessa maneira, youtubers iniciantes terão um incentivo maior para continuar a produzir. Por outro lado, o YouTube também explicou que a forma de distribuição da renda gerada por anúncios na plataforma seguirá a mesma. Ou seja, os criadores precisarão continuar a crescer suas audiências e visualizações para poderem receber valores maiores. E isso vale tanto para quem produz vídeos tradicionais como para quem aposta em Shorts.

Por enquanto, as mudanças anunciadas pelo YouTube ficarão disponíveis apenas em alguns países. São eles: Estados Unidos, Reino Unido, Canda, Taiwan e Coréia do Sul. Ainda não há uma data para que as exigências sejam alteradas no Brasil.

Fonte: The Verge