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Geiger Capital

Geiger Capital, que previu vitórias em 2016 e 2020 nos EUA, revela favorito para eleição de 2024


Cálculo aponta Donald Trump sendo eleito com cerca de 297 delegados.
A Geiger Capital, conhecida por suas análises de política e economia dos Estados Unidos e por acertar nas previsões das eleições americanas de 2016 e 2020, antecipa uma vitória robusta para Donald Trump nas eleições presidenciais deste ano. A previsão é de cerca de 297 delegados para Trump, em comparação com 241 para Kamala Harris.

De acordo com as projeções, Trump tem a possibilidade de reaver todos os estados indecisos, estabelecendo a margem necessária para superar os 270 delegados e voltar à Casa Branca. A previsão está em sintonia com a pesquisa da AtlasIntel, que também apresenta Trump à frente em sete dos estados oscilantes, com uma vantagem média de 3,2 pontos percentuais sobre Harris.

Trump demonstra uma liderança sólida no Arizona, Nevada e Carolina do Norte, com vantagens de 6,5, 5,5 e 3,4 pontos, respectivamente. Na Geórgia, ele está à frente com 2,5 pontos, enquanto em estados mais competitivos, como Pensilvânia, Michigan e Wisconsin, a diferença é menor, mas ainda assim favorável.

O estudo ainda revela um aumento notável no apoio a Trump entre os hispânicos no Arizona e Nevada, bem como entre os eleitores negros em Wisconsin, destacando uma vantagem de 64,8% entre os negros nesse último estado. Isso sugere um desvio a favor dos republicanos, impulsionado por questões de "economia e segurança".

Em áreas suburbanas, que constituem mais de 50% do eleitorado dos "swing states", Trump está na competição pelos votos cruciais, considerando que Harris é predominante em zonas urbanas, enquanto Trump lidera nas rurais. No panorama nacional, Trump mantém uma vantagem marginal de 1,8 ponto, um contraste com a situação de 2020, quando Biden liderava por 7,2 pontos, e de 2016, quando Hillary estava na frente por 1,8. Este novo equilíbrio pode ser interpretado como um reflexo de possíveis danos à agenda democrata em questões econômicas e de segurança, que são temas centrais que mobilizam os eleitores.

Kamala Harris mantém a preferência entre as mulheres e continua com a maior parte do voto latino e negro em nível nacional, mas as derrotas nos estados indecisos sugerem um possível cenário de reviravolta, com eleitores cruciais talvez se inclinando para Trump. O republicano tem se utilizado das redes sociais para afirmar que os resultados da próxima terça-feira (5) serão avassaladores e, segundo ele, apresentarão ao mundo um segmento popular que anseia por resgatar a América "dos estragos acusados por Biden, Harris" e todos os líderes democratas que compõem a atual administração da Casa Branca.

agoranoticiasbrasil.com.br

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