Duas servidoras do Ministério da Justiça, Marlene InĂȘs da Rosa, corregedora-geral nacional de Políticas Penais, e Paula Cristina da Silva Godoy, ouvidora nacional de Serviços Penais, enviaram um ofício ao ministro Ricardo Lewandowski relatando situações de assédio e tentativas de desmantelamento da Corregedoria-Geral e da Ouvidoria Nacional da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senapen).
No ofício de nove pĂĄginas, datado de 12 de setembro, as autoras defendem a importância de fortalecer a estrutura atual, ressaltando que hĂĄ diversas denúncias de assédio moral envolvendo diretoras que estão sob investigação. Elas destacam que, com o avanço das investigações, a Corregedoria exerce um papel crucial como órgão de polícia, necessitando de suporte para lidar com
As investigações sobre assédio incluem a diretora de Cidadania e Alternativas Penais da Senapen, Mayesse Silva Parizi, e a ex-diretora executiva Mireilli Marinho, demitida em abril. Desde 2023, Mayesse acumula ao menos seis denúncias anônimas de assédio moral, que motivaram a abertura de uma Investigação Preliminar SumĂĄria (IPS), procedimento que antecede um possível Processo Administrativo Disciplinar (PAD).
As acusações contra ela incluem perseguições, ameaças de demissão, e falta de tratamento isonômico com os funcionĂĄrios.
Em resposta, o Ministério da Justiça afirmou, por meio de nota, estar ciente das denúncias e confirmou que o caso estĂĄ sendo investigado sob sigilo.
Fonte: agoranoticiasbrasil.com.br/