O governo dos Estados Unidos
deu início à construção de uma nova sede para sua embaixada em Brasília, com um
investimento robusto de R$ 3,5 bilhões (US$ 623 milhões). O projeto ambicioso,
reportado pelo Estadão Conteúdo e destacado pelo R7, abrigará 450 funcionários
em um edifício com três andares visíveis e fundações que se estendem a 29
metros de profundidade. A construção ocupará uma área de 22 mil m², próxima ao
Palácio do Planalto, e promete unir inovação arquitetônica e sustentabilidade.
Inspirada
no legado de Oscar Niemeyer, a arquitetura incluirá curvas modernas e práticas
sustentáveis. Painéis solares suprirão 25% das necessidades energéticas,
enquanto sistemas de captação de água da chuva irrigarão um jardim que preserva
espécies nativas do cerrado. O projeto também mantém a praça desenhada por
Burle Marx, que será modernizada com tecnologia sustentável.
Luke
Ortega, porta-voz da embaixada, destacou que a nova estrutura reflete a
importância das relações Brasil-EUA e será uma atualização significativa desde
a última grande reforma em 1974. A capacidade de emissão de vistos será
aumentada em 40%, respondendo à crescente demanda de brasileiros.
Apesar
do progresso, a obra enfrenta questionamentos políticos. O deputado federal
Filipe Barros (PL-PR) anunciou que vai pedir esclarecimentos à embaixadora
Elizabeth Bagley, especialmente sobre os nove andares subterrâneos. "Por se
tratar de uma questão de soberania nacional, é importante entender a
necessidade dessa profundidade", afirmou Barros em suas redes sociais. Até o
fechamento desta edição, a embaixada não se pronunciou.
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