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Assessor de Dilma no Brics defende pena de morte para quem discorda do socialismo

Elias Jabbour é comunista e entusiasta da China

Por Redação 12/06/2023 às 21:35:32

O professor de economia Elias Jabbour, que recentemente se afastou da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) para assessorar Dilma Rousseff na presidência do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), defende a pena de morte para quem discorda do socialismo.

Durante entrevista ao podcast Inteligência Ltda, do humorista Rogério Vilela, o professor afirmou que a pena de morte deve ser aplicada àqueles que estiverem "a serviço de potências estrangeiras". Jabbour diz que Estados revolucionários não devem permitir "subversão ao sistema", porque podem ver a experiência socialista "ir para o buraco".

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As declarações em que o assessor de Dilma defende a morte de dissidentes do socialismo

"Então vamos matar a galera?", perguntou Vilela. "Não é matar a galera", respondeu Jabbour. "É aplicar a lei, maluco. É pena de morte."

Jabbour afirmou que defende a pena de morte de dissidentes do socialismo porque apenas os pobres morrem no capitalismo. "Mas os pobres não morreram no socialismo?", interpelou Vilela.

"Tudo bem, mas eram pobres a serviço de uma potência estrangeira." Vilela rebateu: "Nesse caso, é justificado?" Jabbour respondeu: "Acho que sim. Sou favorável a isso".

Na mesma entrevista, realizada em 2022, o professor disse que os opositores do governo Jair Bolsonaro não deveriam sofrer com a pena de morte. "Aqui, seriam heróis", disse. "Porque temos um governo reacionário."

Entusiasta da China

Na terça-feira 13, Jabbour receberá o principal prêmio literário chinês para estrangeiros, o Special Book Award of China. A premiação se deve à produção do livro China: O Socialismo do Século XXI, escrito em parceria com Alberto Gabriele. Eles publicaram a obra em 2021.

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No livro, Jabbour e Gabriele tentam mostrar as supostas vantagens do "socialismo com características chinesas". O país asiático passou por diversas reformas desde a abertura política e econômica, em 1978.

Fonte: Revista Oeste

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