O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) negou, nesta sexta-feira (25/10), que tenha utilizado dinheiro público para financiar os atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. Em vídeo divulgado em suas redes após ser alvo de operação da PF sob a suspeita de desvio de recursos de seu gabinete, ele afirmou que não era parlamentar na época das manifestações. Ele tomou posse na Câmara dos Deputados em 1º de fevereiro daquele ano.
"A mais escandalosa busca e apreensão da história do Brasil", criticou o deputado sobre o cumprimento de mandados autorizados pelo Supremo Tribunal Federal em endereços ligados a ele. "Eu nem era deputado no 8 de janeiro, nem antes. Eu passei a ser deputado em fevereiro. Um mês depois. Como que eu financiei o 8 de Janeiro com dinheiro público? Como se eu não era deputado, se eu não tinha acesso a dinheiro público? Pelo amor de tudo que é mais sagrado, gente."
A Polícia Federal (PF) realizou busca e apreensão em endereços ligados ao deputado federal por suspeita de desvio de recursos públicos de cota parlamentar e falsificação de documentos. A operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF.
"Eu tive que checar para ver se isso era verdade. "Isso aqui é meme, não é possível". Não, é isso mesmo galera. Alexandre de Moraes está falando que eu reembolsei os gastos do 8 de Janeiro. Tem cabimento um "trem" desse? Desculpa, mas eu tenho que rir. Fico engraçado agora", pontuou Gustavo Gayer.
Confira:
URGENTE – Dep Gustavo Gayer toma conhecimento do porque está sendo investigado através da imprensa e desmente acusações.
"Sabe o que a PF perguntou para as pessoas que tiveram busca e apreensão hoje? Se eles tem postado contra o STF e Alexandre de Moraes." pic.twitter.com/cnYQr2pOpR
— Rose D Barros (@rosedbarros) October 25, 2024
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