Em Cuba, houve quatro dias de apagão generalizado. Moradores foram às ruas para protestar contra a falta de eletricidade, água e alimentos. Um comunicado da ONG Justicia 11J informou, nesta segunda-feira (21), que nos últimos três dias desde o apagão total da manhã da última sexta-feira (18) foram registrados pelo menos 28 protestos menores em sete províncias, embora a maioria tenha se concentrado em Havana.
No bairro de Santo Suárez, em Havana, moradores revoltados bloquearam ruas e fizeram panelaços.
O apagão foi causado após uma falha na usina termoelétrica Antonio Guiteras, a mais importante do país.
O governo cubano acusou os Estados Unidos de estarem por trás das manifestações. O presidente Miguel Díaz-Canel chegou a falar que "inimigos da revolução" nos EUA e apontou que dissidentes cubanos estariam incentivando os protestos.
Fora isso, o furacão Oscar, que atingiu a ilha no domingo e piorou a situação, com ventos fortes e chuvas no leste. No mesmo dia, a polícia foi enviada para bairros de Havana contra cidadãos que protestavam contra apagões em todo o país.
Ao menos seis pessoas morreram, nesta segunda-feira, devido às fortes chuvas e inundações causadas pela passagem da tempestade tropical Oscar pelo nordeste de Cuba, informou a Defesa Civil do país.
Argenis Perales Pérez, chefe do Departamento de Operações do Estado-Maior da Defesa Civil, afirmou que as mortes aconteceram no município de San Antonio del Sur, na província de Guantánamo.
Fonte: As informações são do site O Antagonista, da Agência EFE e da CNN.