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TSE suspende fundo eleitoral do PMB e afeta campanha de Cristina Graeml


GERALDO BUBNIAK/AGB/ESTADÃO CONTEÚDO

O Partido da Mulher Brasileira (PMB) criticou a decisão da ministra Cármen Lúcia, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que bloqueou R$ 3,4 milhões do fundo eleitoral destinados ao partido, impedindo que a jornalista e candidata à Prefeitura de Curitiba, Cristina Graeml, recebesse recursos durante o primeiro turno das eleições. A ministra tomou essa medida devido a um erro formal na prestação de contas do partido.

Apesar da correção do erro, o TSE não liberou os recursos para a campanha de Graeml. Yann Monteiro, da direção nacional do PMB, manifestou surpresa com a decisão do tribunal, questionando a postura de Cármen Lúcia, que, segundo ele, sempre defendeu a pauta das mulheres: "Nós até ficamos com dificuldade de compreender essa posição da ministra Cármen Lúcia", declarou ao Folha de S.Paulo.

Sem acesso ao fundo eleitoral, Cristina Graeml conseguiu arrecadar R$ 515 mil para sua campanha, montante significativamente inferior aos R$ 12,4 milhões angariados por Eduardo Pimentel, seu adversário do PSD que avançou para o segundo turno. Pimentel, de 39 anos e com formação em administração de empresas, recebeu apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro, do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e do governador do Paraná, Ratinho Junior, fortalecendo sua posição na disputa. Graeml, por outro lado, apesar de contar com menos recursos, obteve 31% dos votos no primeiro turno, ficando em segundo lugar, enquanto Pimentel conquistou 33%

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