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Na última quinta-feira, 12 de outubro, a praça de alimentação do
ParkShopping foi surpreendentemente interditada pela Vigilância Sanitária do
Distrito Federal. A inspeção realizada encontrou baratas e outras
irregularidades que comprometeram a segurança sanitária do local, gerando um
alerta para frequentadores e comerciantes do centro de compras.
Diante das falhas identificadas, os estabelecimentos tiveram que agir
rapidamente para implementar correções e garantir a segurança dos visitantes. A
administração do shopping, por sua vez, empenhou-se em resolver as questões o
mais rápido possível.
A Vigilância
Sanitária desempenha um papel crítico na proteção da saúde pública,
garantindo que os estabelecimentos que comercializam alimentos e medicamentos
sigam normas rígidas de higiene. No Distrito Federal, essas funções são
realizadas pela Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS), vinculada à
Secretaria de Saúde (SES-DF).
Além das inspeções, a Vigilância Sanitária também promove ações
educativas para incentivar boas práticas tanto entre os comerciantes quanto
entre os consumidores. Entre janeiro e julho deste ano, mais de 11 mil
inspeções foram realizadas, sublinhando a importância do trabalho preventivo da
instituição.
O que motivou a inspeção e interdição no ParkShopping?
A Vigilância Sanitária realizou a inspeção motivada por uma série de
reclamações sobre a presença de baratas na praça de alimentação do
ParkShopping, pertencente à rede Multiplan. A inspeção foi conduzida na tarde
de quinta-feira (12), por volta das 13h, e revelou diversos problemas que
justificaram a interdição imediata.
Os agentes encontraram insetos próximo às mesas, lixeiras e dentro de
câmaras frias e depósitos de alimentos. Além disso, verificaram diversas
infrações às normas sanitárias, o que culminou na necessidade de interrupção
dos serviços para garantir a saúde pública.
Notas oficiais esclarecem a situação
A situação gerou controvérsia e uma troca de notas oficiais entre o
ParkShopping e a Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Inicialmente, o
ParkShopping anunciou a reabertura da praça de alimentação às 14h18, mas a
Secretaria de Saúde esclareceu às 15h17 que o espaço não havia sido liberado,
reforçando a necessidade das correções exigidas.
Comunicado do ParkShopping
"A Vigilância Sanitária esteve na manhã de hoje, 12/10, na Praça de
Alimentação do shopping. A administração apresentou toda a documentação
solicitada pelo órgão e realizou os procedimentos necessários. A Praça de
Alimentação está liberada para atendimento ao público."
Posicionamento da Vigilância Sanitária
"Em resposta a diversas reclamações sobre a presença de baratas na praça
de alimentação do ParkShopping, uma força-tarefa foi mobilizada para inspeção.
As irregularidades encontradas demandaram a interdição e autuação de várias
unidades alimentícias e da praça como um todo. A interdição é válida por 24
horas, sujeito a uma nova inspeção para verificar a resolução das questões."
Nota da Secretaria de Saúde
"A Secretaria de Saúde do DF informa que a Divisão de Vigilância
Sanitária (Divisa) realiza inspeções regulares e que não houve interdição no
espaço citado."
Medidas preventivas para evitar problemas sanitários
Para evitar problemas similares no futuro, tanto gestores quanto
consumidores devem adotar medidas preventivas, como:
§ Manter a limpeza
diária e rigorosa dos ambientes, especialmente nas áreas de preparação e
consumo de alimentos.
§ Implementar
programas regulares de controle de pragas.
§ Seguir estritamente
as normas de higiene na manipulação de alimentos estipuladas pelas autoridades
competentes.
§ Capacitar
funcionários em boas práticas de higiene e segurança alimentar.
§ Reportar quaisquer
irregularidades às autoridades competentes para ações corretivas.
Conclusão
A interdição da praça de alimentação do ParkShopping evidenciou a
importância de manter uma comunicação clara e precisa entre as autoridades e a
administração do shopping, bem como a necessidade de ações rápidas e efetivas
para resolver problemas sanitários. A transparência e a rapidez no processo de
correção das falhas são fundamentais para garantir a segurança e confiança dos
consumidores.
Fonte: terrabrasilnoticias.com