Se for preciso fazer mais intervenções no câmbio, "assim faremos", disse nesta sexta-feira (30) o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, ressaltando que o câmbio é flutuante e que as atuações ocorrem em momentos de disfuncionalidade no mercado.
Em evento promovido pela XP Investimentos, Campos Neto disse que a intervenção anunciada pelo BC nesta quinta-feira (29) foi feita porque a autarquia entendeu que era necessário rebalancear o fluxo de dólares por conta de um rebalanceamento de índice do mercado.
O Banco Central vendeu US$ 1,5 bilhão nesta sexta-feira em leilão à vista da moeda norte-americana realizado entre as 9h30 e 9h35, informou a autarquia em comunicado, no que foi a segunda intervenção da instituição no câmbio desde o início do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O BC havia anunciado a realização do leilão na véspera, acrescentando que a venda seria referenciada na taxa Ptax e que seriam vendidos até US$ 1,5 bilhão.
Ainda não foi fornecida uma explicação sobre os motivos para a realização do leilão, que se deu após quatro dias de forte alta do dólar à vista, que chegou a R$ 5,6227 na quinta-feira (29), acumulando elevação de 2,61% nas últimas quatro sessões.
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