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Caso Padre Zé:

Caso Padre Zé: audiência de instrução deve interrogar réus nesta segunda-feira (26)

Esta é a quinta audiência. Ex-diretora administrativa Jannyne Dantas Miranda e Silva e ex-tesoureira Amanda Duarte da Silva Dantas também devem ser ouvidas.


Foto: Reprodução/Redes Sociais (Foto: Reprodução/Redes sociais)

A Justiça da Paraíba marcou para esta segunda-feira (26) a retomada da audiência de instrução e julgamento do caso que envolve o Hospital Padre Zé, em João Pessoa. A quinta audiência do processo, que investiga irregularidades na instituição, deve marcar o interrogatório dos réus.

O padre Egídio de Carvalho Neto, ex-diretor geral do hospital, a ex-diretora administrativa Jannyne Dantas Miranda e Silva e a ex-tesoureira Amanda Duarte da Silva Dantas são os investigados. Eles são acusados de envolvimento em um esquema de desvio de recursos e fraudes na gestão do hospital, uma instituição filantrópica que recebe recursos públicos.

Nas audiências anteriores, diversas testemunhas já foram ouvidas, incluindo uma contadora, dois porteiros, cinco funcionárias do hospital, o arcebispo da Paraíba, Manoel Delson, e uma delegada que participou das investigações.

A última pessoa a depor foi Samuel Segundo, ex-funcionário do hospital que foi preso no início das investigações. Segundo foi acusado de ser o responsável pelo esquema que vendia celulares doados pela Receita Federal em bazar solidário para comprar uma ambulância com UTI e um carro para distribuição de alimentos para pessoas em situação de vulnerabilidade social.

O caso

As investigações tiveram início dentro do âmbito da Operação Indignus, que foi deflagrada no dia 5 de outubro. No entanto, as irregularidades no Hospital Padre Zé começaram a ser investigadas quando mais de 100 aparelhos celulares foram furtados da instituição. Esse caso foi tornado público em 20 de setembro. A denúncia, no entanto, foi feita em agosto e imediatamente um inquérito policial foi aberto. Um suspeito, inclusive, chegou a ser preso, mas responde em liberdade e cumpre medidas cautelares.

Padre Egídio deixou a direção do hospital logo após a denúncia sobre o furto de celulares. Os celulares foram doados pela Receita Federal, oriundos de apreensões, e seriam vendidos em um bazar solidário para comprar uma ambulância com UTI e um carro para distribuição de alimentos para pessoas em situação de vulnerabilidade.

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