Além das informações reveladas
pela Folha de S. Paulo sobre o suposto esquema no Supremo Tribunal Federal
(STF) e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) visando pessoas associadas ao
ex-presidente Jair Bolsonaro, há um elemento que desperta a curiosidade dos
parlamentares do Congresso tanto quanto as alegações: a proveniência das
mensagens de texto e gravações de áudio que documentam os relatos. O jornal
esclareceu que nada foi conseguido através de vazamento ou invasão hacker, mas
sim de um telefone celular, aumentando a suposição de que o dispositivo foi
fornecido por uma das pessoas envolvidas no escândalo.
A matéria jornalística comunicou
que adquiriu a informação de "fontes que tiveram acesso a dados de um telefone
que contém as mensagens".
Nas primeiras reportagens,
mencionaram-se os juízes Airton Vieira (STF) e Marco Antonio Vargas (TSE), que
fazem parte do corpo auxiliar de Moraes.
Ex-assessor citado
Eduardo Tagliaferro, que foi afastado da assessoria de "Enfrentamento à
Desinformação" após ser acusado de violência doméstica, também foi mencionado.
Tagliaferro afirmou que não irá
se pronunciar, porém esclareceu que "cumpria ordens" e não tem lembrança de
"ter cometido qualquer irregularidade".
Tratamento Diferenciado a Glenn
Greenwald no STF: Herói na "VazaJato", Desqualificado ao Denunciar Ministro
Glenn Greenwald, um dos autores do artigo explosivo e também denunciante da
"vazaJato", foi quase tratado como um herói no STF. No entanto, desta vez, a
qualidade do seu trabalho jornalístico investigativo foi questionada ao
denunciar um dos seus ministros, mesmo com a presença de provas abundantes.
"Isso é a ponta do iceberg. Vai ser revelado muito mais", garantiu o senador Carlos Portinho (PL-RJ) sobre as denúncias contra o ministro do STF Alexandre de Moraes.
As informações são do Diário do Poder.