Os governos do Brasil e da
Colômbia tentam articular uma saída para a crise política da Venezuela e não
descartam sugerir a realização de uma nova votação no país vizinho.
Os presidentes Luiz Inácio Lula
da Silva (PT) e Gustavo Petro conversaram por telefone, depois que o mandatário
do México, Andrés Manuel López Obrador, anunciou, na terça-feira (13), que não
vai mais participar das negociações com a Venezuela.
Além da ligação entre os dois
presidentes, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira,
decidiu ir a Bogotá, capital colombiana, para encontrar com o chanceler Luis
Gilberto Murillo.
A ideia de realizar um segundo
turno das eleições na Venezuela, inclusive, foi do ministro colombiano. A opção
é considerada como acertada por integrantes do governo brasileiro.
No entanto, enquanto líderes de
outros países se dividem, o presidente Nicolás Maduro segue atacando quem
critica a condução do pleito.
Nesta quarta-feira (14), a
Justiça Eleitoral venezuelana, alinhada ao governista, repudiou e chamou de
"ilegal" o relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) que aponta falta de
transparência nas eleições presidenciais.
Observadores da ONU afirmaram que
as atas com os resultados divulgados pela oposição são seguras e, por isso,
devem ser consideradas. A opinião foi seguida por entidades, como o Carter
Center.
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