Marta Suplicy (PT-SP), que é vice na chapa de Guilherme Boulos (PSOL-SP)
na disputa pela Prefeitura de São Paulo, não quis se manifestar sobre o apoio
de seu partido ao ditador venezuelano NicolĂĄs Maduro.
Ela, que chegou a deixar o Partido dos Trabalhadores (PT), por afirmar
ser defensora da democracia e por jĂĄ ter dito que não tinha como conviver com
os escândalos de corrupção do partido", não respondeu questionamentos sobre a
Venezuela, segundo reportou o portal Poder360.
Na última terça-feira (30), o ministro das Relações Exteriores da
Venezuela, Yvan Gil, agradeceu o PT pelo reconhecimento do resultado das
eleições venezuelanas. Gil se manifestou porque, no dia anterior, a Executiva
Nacional do PT reconheceu, em nota, a reeleição do ditador NicolĂĄs Maduro.
A deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), presidente do PT tem um
histórico de defesas públicas de Maduro.
O resultado do pleito venezuelano é questionado por suspeitas de fraude,
motivando críticas de opositores do presidente Luiz InĂĄcio Lula da Silva (PT) e
provocando um racha na legenda. A nota da Executiva nacional teria causado
desconforto dentro do PT, com uma ala mais moderada do partido considerando
"precipitado" o reconhecimento da vitória de Maduro, de acordo com informações
do Estadão.
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela atualizou o resultado
das eleições presidenciais, nesta sexta-feira (2), e confirmou o ditador
NicolĂĄs Maduro como vencedor. Entretanto, a entidade não mostrou as atas que
provariam o resultado, contrariando os reiterados pedidos da comunidade
internacional.
Fonte: agoranoticiasbrasil.com.br/