O Tribunal de Justiça de Rio Bonito (RJ) negou o pedido de validade de
um dos testamentos do ganhador da Mega-Sena, Renê Senna. O lavrador foi
assassinado a tiros no dia 7 de janeiro de 2007, na Região Metropolitana da
cidade, um ano e meio após ganhar o prêmio milionário.
Na decisão, a Justiça manteve o testamento feito em março de 2006, em
que Senna considera a filha dele, Renata Almeida Senna, como única e legítima
herdeira.
Entenda
No entanto, além desse testamento, existem outros dois registrados por Renê Senna.
Um deles, de outubro de 2006, foi anulado pela justiça. Os beneficiários
desse testamento eram, além da filha, a esposa Adriana Ferreira Almeida
Nascimento. O documento foi anulado depois da viúva ser condenada pelo Superior
Tribunal de Justiça (STJ) a 20 anos de prisão após ser apontada como mandante
da morte do marido.
Já o feito em setembro de 2005, dois meses depois dele ganhar na
loteria, era o que a defesa de oito irmãos e um sobrinho do lavrador, pediam a
volta da validade. Nele, além da filha, os 9 familiares também seriam herdeiros
da fortuna.
O documento homologado em 2005 beneficiava com 50% de sua fortuna,
estimada atualmente em mais de R$ 100 milhões por conta de aplicações
financeiras feitas ainda em vida pelo milionário, a filha Renata Almeida Senna.
Os outros 50% deveriam ser dividido em partes iguais entre oito irmãos e um
sobrinho de Renê Senna.
A disputa pela herança de Renê Senna já dura 17 anos e a previsão é que
a defesa dos irmãos e do sobrinho conteste a decisão do Tribunal de Justiça de
Rio Bonito.
Fonte: agoranoticiasbrasil.com.br/