A empresa de tecnologia C Spire anunciou que retirou o patrocínio dos
Jogos Olímpicos de Paris após a polêmica encenação do quadro A Última Ceia, de
Leonardo da Vinci, por um grupo de travestis na cerimônia de abertura do
evento. Em uma postagem na rede social X, a C Spire disse ter ficado chocada
com "a zombaria" durante o evento.
– Ficamos chocados com a zombaria da Última Ceia durante as cerimônias
de abertura das Olimpíadas de Paris. C Spire retirará nossa publicidade das
Olimpíadas – escreveu a companhia.
POLÊMICA E CRÍTICAS
A apresentação de travestis na cerimônia de abertura dos Jogos de Paris,
na última sexta-feira (26), que fez referência ao quadro A Última Ceia, gerou
revolta entre políticos cristãos e pastores brasileiros que consideram a cena
uma blasfêmia.
O pastor Renato Vargens, da Igreja Cristã da Aliança em Niterói, Rio de
Janeiro, foi um dos primeiros a se manifestar. Para ele, a representação "woke"
de um ícone do cristianismo é "escárnio" e "deboche".
– Na verdade, o cristianismo sempre foi odiado. Agora, o que vimos ao
vivo em Paris foi escárnio e deboche com a fé cristã, além, é claro, de
desrespeitoso – escreveu ele no Instagram.
O pastor Anderson Silva também se manifestou pelas redes sociais, para
ele, "a intolerância dos tolerantes zomba da fé cristã". O religioso também
questionou o que aconteceria se Alá fosse blasfemado no evento. Por fim, ele
diz aos cristãos que Deus não precisa de defensores.
– A intolerância dos tolerantes zomba da fé cristã nas Olimpíadas da
França, pois sabem que cristãos são pacíficos. Queria ver se ocorreria
Olimpíadas ou como ele te reinaria tragicamente se Allah fosse blasfemado. O
melhor de tudo?! Deus não pediu defensores, pediu testemunhas! Deus mesmo
vingar-se-á de cada zombador! – completou.
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