Os barcos levando as delegações não foram a única inovação promovida
pelos Jogos Olímpicos de Paris em relação a tradições do histórico evento. Uma
outra mudança em relação a Olimpíadas anteriores está na famosa pira olímpica,
que mantém acesa uma chama durante toda a competição. Para este ano, essa chama
não será fogo, mas vapor d"água, emitido por 200 bicos e iluminado por 40
projetores de LED.
Isso significa, portanto, que o gesto feito pela ex-velocista Marie-José
Pérec pelo judoca Teddy Riner, nesta sexta-feira (26), ao final da cerimônia de
abertura dos Jogos, foi meramente simbólico. De acordo com o presidente do
comitê organizador de Paris-2024, Tony Estanguet, a ausência de combustão para
manter a chama acesa é para "evitar recorrer a energias fósseis".
– É uma tecnologia sem CO2, que vai permitir economizar toneladas de gás
– disse.
A pira olímpica dos Jogos Olímpicos de Paris foi colocada em um balão,
no Jardim das Tulherias, um dos principais pontos turísticos de Paris, entre o
Museu do Louvre e a Praça De La Concorde. A cada noite, o balão subirá a 60
metros de altur. Já durante o dia, ele será baixado e poderá ser visto de perto
por um público de até mil pessoas diárias, das 11h às 19h locais.
O sistema com LED foi instalado pela estatal francesa de energia
elétrica, Électricité de France (EDF), uma das patrocinadoras dos Jogos.
Segundo o autor do design da pira, Mathieu Lehanneur, questões de segurança
também tornaram impossível o uso de uma chama verdadeira em um balão.
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