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RJ: Sem vice e sem Lula, Eduardo Paes oficializa nome à reeleição

Por Blog do Elias Hacker 19/07/2024 às 14:09:07

O Partido Social DemocrĂĄtico (PSD) oficializa nesta sexta-feira (19), Eduardo Paes como candidato à reeleição para a prefeitura do Rio de Janeiro. Liderando as pesquisas de intenção de voto e com um recall político de trĂȘs mandatos à frente da segunda maior cidade do país, Paes chega ao primeiro dia das convenções partidĂĄrias sem o nome do candidato a vice.

A expectativa de vitória em primeiro turno – a pesquisa Datafolha mais recente aponta Paes com 53% dos votos vĂĄlidos – garantiu ao prefeito do Rio poder de escolha. Cortejado por PT, PSB e PDT, interessados na vaga de vice, Paes vai estender a indefinição até agosto, quando se encerra o prazo de registro das candidaturas.

O pano de fundo para a composição da chapa majoritĂĄria é a eleição ao governo do estado em 2026 e a sucessão na prefeitura do Rio. Caso eleito para o quarto mandato em outubro, Paes deve deixar a prefeitura para disputar o PalĂĄcio Guanabara e seu vice, o comando do Executivo municipal.

Com a indefinição, a convenção partidĂĄria terĂĄ a presença de lideranças do PSD e aliados do prefeito. Um dos mais cotados como companheiro de chapa, o deputado federal Pedro Paulo (PSD-RJ), que foi secretĂĄrio de Paes, também estarĂĄ presente.

Pedro Paulo participou de uma série de encontros de Paes com autoridades em Brasília nesta semana. Nas redes sociais, o ex-secretĂĄrio de Fazenda do Rio compartilhou uma reunião entre ele, Paes e o presidente da Caixa, Carlos Vieira, e outro com a ministra da Saúde, Nísia Trindade.

Parte do PT ainda tem a expectativa de emplacar o nome do companheiro de chapa de Paes. O prefeito do Rio aposta, desde a campanha presidencial de 2022, na volta da aliança com o presidente Luiz InĂĄcio Lula da Silva (PT), que no passado jĂĄ garantiu recursos para as obras da Olimpíada de 2016, para se fortalecer na base progressista do Rio. Mas resiste em aceitar um vice do PT.

O cargo é considerado estratégico para as pretensões petistas de fortalecimento da sigla no estado. Por outro lado, o PSD – comandado por Gilberto Kassab – não pretende abrir mão de uma chapa "puro sangue". Lula não deve comparecer ao evento partidĂĄrio do PSD. A decisão de seguir com um nome do PSD não deverĂĄ influenciar o apoio do PT.

Início na Política

Sua primeira incursão na política foi em 1996, quando se elegeu vereador do Rio de Janeiro pelo Partido da Frente Liberal (PFL), atual Democratas (DEM). Durante seu mandato como vereador, Paes destacou-se por sua atuação em temas relacionados à urbanização e infraestrutura da cidade, ganhando visibilidade e respeito entre seus pares e eleitores.

Câmara dos Deputados e a Secretaria de Meio Ambiente

Em 1998, Paes deu um passo adiante em sua carreira política ao se eleger deputado federal, cargo que ocupou até 2006. Durante seu tempo na Câmara dos Deputados, ele foi um dos líderes na luta pela melhoria do transporte público e na defesa de políticas ambientais. Em 2001, assumiu a Secretaria de Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro, onde implementou importantes projetos de preservação ambiental e de desenvolvimento sustentĂĄvel.

Prefeitura do Rio de Janeiro

A grande virada em sua carreira veio em 2008, quando foi eleito prefeito do Rio de Janeiro pelo PMDB, após uma campanha marcada por sua promessa de transformar a cidade em um lugar melhor para viver. Seu primeiro mandato foi focado em grandes projetos de infraestrutura, muitos deles ligados à preparação da cidade para sediar a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.

Reeleito em 2012, Paes continuou com sua agenda de modernização e desenvolvimento da cidade, mas também enfrentou críticas, especialmente em relação ao custo e à execução dos projetos olímpicos. Ainda assim, ele permaneceu como uma figura central na política carioca, conhecido por seu estilo de gestão prĂĄtica e seu foco em resultados tangíveis.

Após a Prefeitura e o Retorno ao CenĂĄrio Político

Após deixar a prefeitura em 2016, Paes continuou ativo na política e na administração pública. Em 2018, tentou um retorno à política estadual ao se candidatar ao governo do Rio de Janeiro, mas foi derrotado no segundo turno.

Fonte: agoranoticiasbrasil.com.br

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